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Novo livro e “Troféu Guimarães Rosa” | Artigo

Compositores e músicos brasileiros enfrentam hoje a mesma sina enfrentada secularmente pelos autores envolvidos com literatura e poesia, que desde sempre não dispõem de facilidades para editar seus livros. A literatura independente está aí há muitos anos para comprovar o triste panorama. Nós mesmos, fazemos literatura independente há mais de quatro décadas.

Hoje muitos autores envolvidos nas mais variadas atividades intelectuais e artísticas constroem seus nichos de divulgação (e circulação) de seus trabalhos, formados por um público fiel e em número suficiente para ao menos não deixar os produtores culturais abandonados.

É cada vez mais comum cantores e autores serem conhecidos tão-somente em suas cidades e em determinadas regiões dos estados em que vivem, o que de maneira alguma lhes tira o valor e a importância na área cultural, onde nem sempre o produto palatável de relevo comercial e patrocinado nacionalmente pela indústria do entretenimento sobrevive como criação cultural capaz de vencer os modismos e o passar dos anos.

Definitivamente, a fama é patamar que poucos atingem e jamais deve ser busca obcecada dos autores, cujo compromisso precisa restringir-se exclusivamente à produção da arte da palavra artística ou à sonoridade musical, por exemplo. O verdadeiro sucesso dos “operários” que se acham envolvidos com o segmento cultural consiste na arte de saber aprimorar os seus dons e, humildemente, arregimentar todos os meios possíveis de compartilhamento de sua obra, que é de extrema importância na sensibilização do ser humano, conduzindo-o à prática do amor e respeito pelo próximo, que é fator indispensável a uma harmônica convivência em sociedade.

Como não reuníamos condições de marcar presença na solenidade de entrega do “Troféu Guimarães Rosa” na cidade de Itabira (5 de maio de 2018), tradicional evento cultural promovido pelo colunista Eustáquio Félix, recebemos a valiosa premiação pelo correio, o que de certa maneira nos veio como coroamento espontâneo do bem-sucedido lançamento (27 de abril) de nosso 21º livro em Santo Antônio do Monte, “A tartaruga Georgina”, que é nossa 5ª obra infantil e com ela pretendemos realizar uma espécie de périplo por algumas cidades mineiras – distribuindo-a gratuitamente a unidades escolares públicas do ensino fundamental.

O concorrido lançamento nos levou a momento de grande emoção, propiciado pelos amigos Sandro e Júlio César, além de Fernando e Marisa (pela Secretaria de Cultura), que nos entregaram placa, banners e houve até a apresentação de um drink com o nosso nome, em louvor ao poema “Copo de Campari”, agora inserido no cardápio do “Zap Bar Delivery”, estabelecimento onde fizemos o lançamento, sobre o qual escreveu a colunista e poetisa Sônia Veneroso:

“De autoria de Carlos Lúcio, o lançamento do livro A TARTARUGA GEORGINA se realizou com sucesso. Amigos leitores de todas as idades compareceram para aplaudir autor e obra, que é a vigésima-primeira produção literária do escritor, sendo apresentada em forma de história infantil com ilustrações de Júlio César Campos. Contém enredo interessante que mostra caminhos para o leitor analisar atitudes e aprender lições de equilíbrio, respeito e mudanças positivas na convivência cotidiana. Parabéns Carlos Lúcio!”


          Carlos Lúcio Gontijo

          Poeta, escritor e jornalista

          www.carlosluciogontijo.jor.br

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