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Juliano Rossi – Polêmica em torno da construção de escola em Moema

A Prefeitura de Moema anunciou que irá transferir a estrutura dos galpões instalados da Praça de Eventos, localizada no centro da cidade, para o Parque de Exposições. O terreno da praça será utilizado para a construção de uma nova escola, que irá atender a mais de 200 alunos por turno, conforme foi divulgado na última edição do Jornal Cidade.

Vereadores da oposição à atual administração municipal conseguiram uma liminar na justiça impedindo, temporariamente, a construção da escola, sob a justificativa de que o município possui outros terrenos para construir a escola e não haveria necessidade de desmanchar o que já estava pronto.

Levando-se em consideração que a Praça de Eventos fica sem utilização praticamente o ano inteiro, e considerando também que numa cidade do porte de Moema não há necessidade de ter dois grandes locais para eventos (o outro é o Parque de Exposições – que também é pouco utilizado), o que se passa na cabeça dos políticos de se oporem à construção da nova escola?

Em qualquer circunstância, em qualquer tempo, em qualquer local, a educação deve ser vista como prioridade. A menos que se pretenda manter o povo sobre cabresto e sem perspectivas de desenvolvimento intelectual. É assim que parece pensar os políticos de oposição em Moema.

O engodo, no discurso da oposição, reside no fato de tentar vender a ideia de que se pretende “destruir o que já está pronto”. Se levarmos em conta o que a prefeitura anunciou – de que toda a estrutura da Praça de Eventos será transferida para o Parque de Exposições, que será o transformado no local oficial de festas na cidade, sem prejuízo para o erário público – o discurso da oposição no mínimo como equivocado, e nos dá margem para pensarmos que seja uma falácia.

A picuinha é uma briga política. A Praça de Eventos foi construída no mandato do prefeito Marcelo Ferreira, que não conseguiu eleger o seu sucessor, e seus acólitos tentam agora vender a ideia de que haverá a destruição da estrutura.

Diante dessa polêmica, esperemos o desfecho dessa história. O certo é que a atual administração do município tem a obrigação de fazer a transferência da estrutura da Praça de Eventos conforme o prometido, sem prejuízo aos moemenses. A iniciativa se mostrou uma medida impopular, que a administração municipal teve a coragem de assumir. Nem sempre o melhor gestor é aquele sujeito bacana que dá tapinha nas costas e tenta agradar a todo mundo pensando em sua reeleição. É preciso coragem para fazer o que é certo, mesmo que haja prejuízos políticos.

Defendemos a ideia de que a educação deve ser vista como prioridade em qualquer circunstância. É melhor uma escola repleta de crianças todos os dias do que um terreno imenso utilizado pelos festeiros poucas vezes ao ano. Para os eventos, o parque de exposições poderá ser utilizado, com mais benefícios e conforto aos usuários. Se a prefeitura não fizer conforme prometeu, cabe ao povo protestar e cobrar.

Para finalizar, entretenimento é importante, mas a educação é prioridade.

 

ASNOS AO VOLANTE?

Na última edição do Jornal Cidade veiculamos uma matéria sobre a polêmica em torno da construção dos quebra molas que foram espalhados em todas as regiões de Lagoa da Prata. Em nosso site (jornalcidademg.com.br) você pode ler um artigo escrito pelo renomado advogado Ailton José Silva, no qual detalha todas as irregularidades dos redutores que estão sendo construídos. É um texto que vale a pena ler. Para localizar o artigo com mais facilidade, basta clicar na lupa – no canto direito da barra do menu – e digitar “quebra-molas”.

Redutores de velocidade incomodam, principalmente quando não estão instalados em frente à sua casa. Explico. Infelizmente, ainda temos muitos asnos ao volante.

São mentecaptos – motoristas, motociclistas e caminhoneiros – que pensam estarem em uma pista de corrida.Não respeitam ciclistas, pedestres, nenhum obstáculo no caminho. O mundo deles se resume a eles e o volante. E nada mais.

E diante de um triste cenário onde falta educação e bom senso, onde sobra excesso de velocidade em ruas largas amplamente favoráveis à alta velocidade, o primeiro pensamento que aparece na mente da maioria das pessoas é: “Deveriam colocar um quebra-molas aqui”. Conheço uma pequena empresária que comentou sobre a necessidade de instalar um redutor em frente à sua casa, mas ela reclamou de vários outros que foram instalados em outras partes da cidade. Infelizmente, os quebra- -molas são a medida mais rápida e fácil para diminuir a velocidade dos veículos. Das motos não. Os motoqueiros se arriscam ao passarem nos cantos ou até aceleram ao pularem sobre os redutores.

Infelizmente, os bons motoristas são penalizados pelos irresponsáveis que deveriam estar em quarentena, fora do convívio com os condutores de bem.

Se os quebra-molas são a alternativa mais rápida, então que a prefeitura exija

da empresa que está fazendo a instalação dos redutores que coloque todas as devidas sinalizações necessárias imediatamente.

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