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Artigo: Aprendendo a escutar

Flávia de Castro Silva – CRP 04/45856 Psicóloga e atende no Espaço Crescer/ Maria Bruna Mota Pereira – CRP 04/45107 Psicóloga e atende na Clínica Reabilitar e ASAP.

Atualmente, é perceptível que as pessoas necessitam de alguém que as escute no lugar de apenas ouvi-las, pois ouvir e escutar são duas funções bem diferentes. E percebe-se isso em várias situações cotidianas, na espera para uma consulta ao médico, em filas de banco ou supermercado. Sempre que as pessoas tem a oportunidade e encontram alguém que as ouça, elas sempre contarão histórias e, até mesmo problemas pessoais. E isto pode estar atrelado ao fato de que elas não tenham uma pessoa que realmente as escute.

O ato de ouvir é simples, remete ao sentido da audição, daquilo que o ouvido está captando, é automático. Ouvimos várias coisas ao longo do dia até mesmo sem perceber, como carros passando na rua, pássaros cantando, sons da televisão, entre vários outros barulhos do dia a dia.

Escutar é diferente, significa que você entende o que seu ouvido está captando. É mais profundo, requer atenção, empatia, disposição e interesse pelo que o outro tem a dizer. E, nos tempos atuais, muitas vezes nós ouvimos as pessoas em vez de escutá-las, infelizmente.

Quando escutamos uma pessoa com empatia, estamos transmitindo o quanto essa pessoa é importante, por isso, é preciso antes de tudo que nos coloquemos no lugar do outro com a intenção de compreender o que ele fala e sente. Assim, no momento em que escutamos o outro não é necessário que se faça um julgamento sobre a ocasião ou que se fique procurando soluções para os problemas alheios. Escutar vai além, é sublime, é tentar entender o que aquela pessoa está sentindo ao passar por aquela situação, é deixa-la ouvir as próprias palavras enquanto relata o processo.

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Quando aprendemos a escutar o outro é possível que, com esta atitude, ofereçamos uma promoção da qualidade de vida daquela pessoa e até mesmo a sua. Por exemplo, se você passa a escutar mais o seu filho e todas as questões que ele tem para dizer, as relações com o passar do tempo tendem a melhorar, porque haverá um diálogo. E, quando você precisar ele, provavelmente, estará disposto a escutar o que você também tem a dizer.

Hoje em dia, temos vários estímulos que auxiliam para essa perda da qualidade da escuta. Podemos citar algumas, a tecnologia cada vez mais avançada que prende os seus usuários em redes sociais, equipamentos novos e acabam dificultando diálogos entre as pessoas mais próximas. A falta de tempo que muitos reclamam atualmente também é um fator, mas será que estamos mesmo sem tempo para escutar o outro nem que seja por 5 cinco ao dia? Provavelmente esse é o tempo que você irá gastar para ler esse texto, porque seria diferente utilizar esse tempo com alguém que é importante para você? A resposta para essas questões você mesmo terá que encontrar.

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