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“Quando eu for mãe, nunca vou fazer isto”

Você está no supermercado fazendo suas compras de forma bem tranquila e ordeira quando começa a ouvir gritos desesperados de uma criança no corredor ao lado. Incomodada, você vai espiar o que acontece. A criança está no chão, aos gritos, e a mãe parece perdida, sem saber como fazer a criança parar. O choro incessante
incomoda e então você pensa: “Quando eu for mãe, jamais vou deixar meu fi lho fazer isso”.

Quem nunca julgou a mãe alheia diante de cenas de birra dos fi lhos, ou então sobre a forma de educar e alimentar os pequenos?O julgamento é tema frequente em discussões dos blogs voltados às mães e ocorre tanto de pessoas que ainda não experimentaram a maternidade quanto de mulheres que já são mães.

Shirley Hilgert, autora do blog Macetes de Mãe, revela que ouve muitas reclamações de suas leitoras quanto ao julgamento alheio. “Julgar é sempre fácil, pois é muito fácil nos sentirmos superiores ao outro. Mas só quando se está no lugar dele é que se percebe a realidade e, junto com ela, as verdadeiras dificuldades”, afirma.

Antes de ser mãe, Shirley confessa que muitas vezes acabou julgando atitudes de suas amigas que já experimentavam a maternidade. “Claro que eu nunca emitia nenhum comentário, mas ficava pensando que isso ou aquilo era errado, podia ser feito de uma forma diferente, eu saberia fazer melhor, etc… Acredito que eu fazia isso por desinformação, por nunca ter vivido na pele
a experiência de ser mãe. A gente sempre tende a achar que sabe viver a vida do outro melhor do que ele mesmo”, diz.

Assim como muitas mulheres, Shirley conta que várias coisas que disse que jamais faria quando fosse mãe, acabou fazendo com seu filho, Leo, de apenas dois anos de idade. Uma delas é deixar o pequeno fazer birra em público. “Via as crianças fazendo birra e pensava: Como a mãe deixa? Hoje sei que não é uma questão de deixar ou não. A criança tem uma fase mais difícil na qual, quando não consegue se expressar direito e assim não consegue o que quer, tem crises de birra e aí há muito pouco que os pais possam fazer. A gente até tenta, mas nem sempre conseguimos controlar”.

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