Especial ‘Dia das Mães’: Como a maternidade tem sido ressignificada pelas mulheres
Elas têm buscado mais apoio, almejado uma sociedade que entenda que criar filho é uma das missões mais difíceis e importantes do mundo e que, além disso, não é papel só delas.
O Dia das Mães está chegando e, com ele, um novo significado sobre a maternidade. Um olhar mais humano, com rede de apoio, e o pai exercendo seu papel, além de políticas públicas voltadas para o amparo às mulheres, que se dedicam a cuidar de seus filhos, trabalhar fora e gerir um lar, tem sido os grandes questionamentos e lutas delas, as mães.
A sociedade ainda está tão habituada com a posição em que a mãe foi colocada, que muitas delas acreditam que elas não existem mais depois da maternidade. Há de se ressaltar um ponto, mães não deixam de amar a maternidade e seus filhos só por às vezes pedirem socorro. Mas elas precisam de mais apoio, de uma sociedade que entenda que criar filho é uma das missões mais difíceis e importantes do mundo e que, além disso, não é papel só delas.
Para entender melhor, o Jornal Cidade lançou uma enquete sobre as dificuldades da maternidade e ausência de apoio. Foram questionados temas como ausência e ineficiência de políticas públicas, desigualdade salarial, falta de apoio do pai como pai e ausência de rede de apoio.
Segundo nossa pesquisa, 52% das mulheres afirmam que a maior dificuldade enfrentada na maternidade é a falta de apoio do pai como pai. 32% diz que a ausência de rede de apoio dificuldade o processo. 11% afirmam que a desigualdade salarial impacta diretamente na vida da mulher que é mãe. E 5% dizem que a ausência ou ineficiência de políticas públicas dificulta muito a maternidade no que tange o amparo à elas.
