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Buscas por repelentes cresce e produto já começa a faltar em alguns estabelecimentos

Em alguns locais que ainda possuem o produto, já é possível perceber a restrição de marcas e aumento de preços.

O país vive uma explosão de casos de dengue e um dos itens indispensáveis no combate à picada do mosquito Aedes aegypti é o repelente. Devido ao alto consumo, o produto já começou a faltar em algumas prateleiras de farmácias e supermercados. A reportagem do Jornal Cidade conversou com alguns proprietários e gerentes de farmácias, que alegaram dificuldade para comprar o produto para repor o estoque. “Estamos com dificuldade, principalmente devido nossos clientes já estarem habituados com algumas marcas , alguns tipos. Não estamos conseguindo repor nosso estoque”.  “Olha, até olhamos na internet para tentar atender nossos clientes e mesmo assim não estamos conseguindo nem o produto e nem um preço justo”. “O aumento no consumo acarretou na falta, e isso tem nos preocupado, pois os números seguem crescendo. Aqui tenho alguns que não estão tendo saída, pois nossos clientes já têm as marcas de consumo”.

 

Como escolher o produto

Repelentes em spray ou creme à base dos compostos DEET, Icaridina ou IR 3535 são eficazes nos cuidados contra a dengue. As informações são de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Icaridina garante o efeito de proteção por 10 horas, enquanto IR 3535 e DEET por duas horas. O paciente com dengue também deve passar o repelente para que o mosquito não o pique e leve o vírus para outras pessoas, aconselha Basílio.

É necessário usar os produtos seguindo as instruções do rótulo. Vale também conferir se o repelente é devidamente registrado pela Anvisa e tem sua eficácia comprovada para ação em mosquitos da espécie Aedes aegypti. Não podem ser usados em crianças menores de dois anos. Já entre dois anos e 12 anos, a concentração máxima do repelente deve ser de 10% e a aplicação se restringe a três vezes por dia.

Não basta só usar repelente

Para de fato se proteger da doença, é fundamental não deixar a água parada. Evitar que tenha água acumulada em lugares como lixo e vasos de plantas é o caminho para a reduzir a transmissão da doença. Casos de dengue podem fechar em 4 milhões em 2024. Até em abril, o cenário tende a ser de alto número de pessoas infectadas pelo vírus transmitido pelo Aedes aegypti. A situação pode melhorar por conta da vacina contra a doença que já começou em alguns estados do Brasil. Sintomas como dor no corpo, febre alta, falta de apetite são comuns. Se estiver, a recomendação é procurar ajuda médica e começar o tratamento.

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