Morre em Itaúna homem que estava internado no CTI com malária
Ele estava internado no Hospital Manoel Gonçalves na cidade.
Secretaria de Saúde confirmou doença da vítima que viajou para a África.
Morreu na manhã desta sexta-feira (1/08) um homem que estava internado em Itaúna vítima de malária. A afirmação é da Vigilância Sanitária que acompanha o caso. A doença foi confirmada pela Secretaria de Saúde da cidade nesta quinta-feira (31). A vítima estava no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Manoel Gonçalves. Ainda segundo a secretaria, a doença foi contraída depois de uma viagem a África, há 15 dias.
A vítima foi internada na quarta-feira (30) e um dia depois foi transferida para o CTI. Por meio de nota, a secretaria informou que o paciente apresentou suspeita da doença e procurou a Casa de Caridade onde foi realizado o primeiro exame. O caso foi imediatamente comunicado ao setor de Epidemiologia. Para o segundo exame foi coletado sangue e repassado à Gerência Regional de Saúde (GRS) para certificação da ocorrência e o resultado deu positivo para o tipo falciparum.
[pull_quote_left]Não há motivos para preocupação, pois não há risco de epidemia, uma vez que já tomamos todas as providências para isolamento do paciente e estamos acompanhando de perto este caso. A malária já é considerada controlada no estado e os casos registrados nos últimos 30 anos são importados de outras regiões[/pull_quote_left]
“Não há motivos para preocupação, pois não há risco de epidemia, uma vez que já tomamos todas as providências para isolamento do paciente e estamos acompanhando de perto este caso. A malária já é considerada controlada no estado e os casos registrados nos últimos 30 anos são importados de outras regiões”, explicou o diretor de Vigilância em Saúde, Antônio Delgado, nesta quinta-feira antes da morte da vítima.
Vacina contra malária
Foi divulgado recentemente que cientistas que pesquisam uma vacina contra a malária desenvolveram uma nova e promissora abordagem que pretende aprisionar os parasitas que causam a doença nos glóbulos vermelhos que infectam. A doença mata uma criança por minuto na África. Os pesquisadores disseram que uma vacina experimental baseada nesta ideia protegeu camundongos em cinco testes e será testada inicialmente em macacos de laboratório.
O diretor do Centro para Pesquisas Internacionais de Saúde do Hospital de Rhode Island, doutor Jonathan Kurtis, afirmou que se os testes com os macacos correrem bem, o chamado teste clínico Fase I, que testará a vacina em um pequeno grupo de pessoas, poderá começar em um ano e meio.
Fonte: G1