Lagoa da Prata – Acidentes na Praia Municipal diminuem com atuação de salva-vidas
Há exatamente dois anos a Praia Municipal conta com a colaboração do salva-vidas Luiz Henrique de Oliveira Castro. Luiz nasceu em Santo Antônio do Monte e passou a residir em Lagoa da Prata aos três meses de idade. Ainda jovem, sonhava em trabalhar em favor da comunidade. “Após ter saído a vaga para o concurso público me identifiquei imediatamente pela possibilidade de ajudar as pessoas e fazer uma coisa que eu gosto, que é praticar esportes (como natação, corrida etc). Não pensei duas vezes em fazer a prova para salva-vidas”, afirmou Castro.
De acordo com Luiz, o salvamento aquático existe na Praia Municipal desde 1968 e era realizado por cinco salva-vidas formados pelo GSM (Grupo de Salvamento Marítimo), porém, após os salva-vidas irem assumindo outras funções o local hoje conta com apenas um profissional.
Castro salienta que o número de acidentes foi reduzido devido às intervenções aplicadas no local. “Graças à atuação e medidas de seguranças implantadas diminuímos drasticamente o número de acidentes dentro da praia municipal, registrando uma diminuição no número de afogamentos; não registramos mais nenhum afogamento com vítimas fatais, e houve uma diminuição no número de registro de ataques de pirambebas (conhecidos como cavaquinhos), além de ser feita a prevenção de afogamentos”, afirmou. A Praia Municipal de Lagoa da Prata tem uma parceria com o Corpo de Bombeiros da cidade de Divinópolis.
[pull_quote_left]Graças à atuação e medidas de seguranças implantadas diminuímos drasticamente o número de acidentes dentro da praia municipal, registrando uma diminuição no número de afogamentos; não registramos mais nenhum afogamento com vítimas fatais, e houve uma diminuição no número de registro de ataques de pirambebas (conhecidos como cavaquinhos), além de ser feita a prevenção de afogamentos[/pull_quote_left]
Luiz afirma que o trabalho tem sido bem aceito pela população. “Quando assumi como salva-vidas observei que havia algumas falhas que poderiam ser resolvidas com pequenos atos, como por exemplo, a implantação de boias náuticas profissionais, que no começo eram marcações de garrafas pets coloridas por dentro de vermelho e lacradas para evitar o contato da tinta com a água e não contaminá-la”, afirmou.
Outra ideia apresentada pelo salva-vidas foi a instalação de redes de contenção de peixes para diminuir o número de ataques de pirambebas. “As que eram capturadas pelas redes eram recolocadas na lagoa fora da área de banho, preservando assim a vida aquática da lagoa”. No local, também foram colocadas sinalizações nos coqueiros quebrados, tendo por objetivo evitar acidentes com embarcações. Também foi implantado o Posto de Apoio Móvel, que em dias de maior movimento é um ponto de referência ao banhista acidentado ou para informações. Foram adquiridos novos equipamentos como flutuador, pé de pato, máscara de mergulho e materiais de primeiros atendimentos.
Além de atuar como salva-vidas, Luiz ainda trabalha na manutenção da parte aquática (instalação de redes de contenção, boias de sinalização, limpeza e manutenção da areia, duchas etc).
De acordo com Castro, alguns fatores devem ser observados para que acidentes sejam evitados, são eles:
- Respeitar a área sinalizada;
- Crianças menores de 13 anos estarem sempre perto de um responsável;
- Não se aventurar em lugares profundos, e em caso de dúvidas peça sempre informações ao salva-vidas, guardas civis municipais ou porteiros da praia.
O salva-vidas ressalta que os usuários da Praia Municipal também são responsáveis pela limpeza do local. “As pessoas precisam entender que a praia é um ambiente usado por elas, assim como nossa casa, não podemos jogar o lixo no chão. Ter cuidado com o nosso lixo é um dever de cada um. Lixo é na lixeira”, ressaltou.