Civil e Meio Ambiente suspeitam do crime em Santo Antônio do Monte.Frase ‘Vai sair ou vou ter que queimar?!’ estava pichada na parede do local.
Um incêndio atingiu a sede da Associação de Catadores de Materiais recicláveis de Santo Antônio do Monte (Ascasam) neste sábado (6). Segundo a Polícia Militar (PM), o fogo, que foi contido no domingo (7), atingiu toda a estrutura e um caminhão-pipa compareceu ao local para apagar as chamas. A Polícia Civil e a Secretaria de Meio Ambiente suspeitam que o incêndio foi criminoso.
[pull_quote_left]Perdemos todo o material reciclável e as máquinas que usamos para trabalhar. Além disso, o teto ficou destruído. Acreditamos que o incêndio tenha sido criminoso, pois em uma parede tinha pichações com os dizeres ‘Vai sair ou vou ter que queimar![/pull_quote_left]
O trabalho para conter o fogo durou cerca de 12 horas e as chamas só foram totalmente apagadas no domingo. Segundo o servidor da Secretaria de Meio Ambiente, Luiz Carlos Viterbo dos Santos, não havia ninguém trabalhando no momento do incêndio e que os prejuízos chegam a R$ 150 mil. “Perdemos todo o material reciclável e as máquinas que usamos para trabalhar. Além disso, o teto ficou destruído. Acreditamos que o incêndio tenha sido criminoso, pois em uma parede tinha pichações com os dizeres ‘Vai sair ou vou ter que queimar?!’, ” comentou.
De acordo com a Polícia Civil foi aberto um inquérito para analisar as causas do incêndio. “Há suspeitas de incêndio criminoso, mas precisamos investigar pois o local tinha materiais altamente inflamáveis o que facilita que as chamas se espalhem facilmente”, explicou o delegado responsável pelo caso, Lucélio Silva.
O G1 entrou em contato com a Defesa Civil que informou que foram gastos mais de dez mil litros de água para apagar o fogo e que foi feita uma vistoria no imóvel onde foi constatado que o mesmo teve danos estruturais. “Vamos aguardar o laudo pericial para fazer uma análise final no imóvel. No entanto acreditamos que a estrutura metálica sofreu abalos”, finalizou o coordenador da Defesa Civil, Luís Jesus da Silva.
Fonte: G1