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Telemedicina passa a ser utilizada pelo Samu na região Centro-Oeste

(Foto: Assessoria/Samu)

Uma nova modalidade de atendimento será usada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na região Centro-Oeste de Minas a partir desta quarta-feira (15). O atendimento de Telemedicina é feito por meio de videomonitoramento em que um médico plantonista acompanha o atendimento nas ruas.

O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste para Gerenciamento dos Serviços de Urgência e Emergência (CIS-URG), que administra o Samu, fez a contratação da empresa responsável pelo serviço por meio de pregão realizado em abril.

Serão investidos mais de R$ 2 milhões por ano no software, que segundo informações do Samu, surgiu na década de 1950 em Israel, e é muito utilizado nos Estados Unidos, Canadá e Países da Europa.

As equipes que atendem presencialmente 54 municípios da região Centro-Oeste conseguirão, por vídeo, conversar com profissionais na Central de Regulação do Samu.

O secretário-executivo do Samu, José Márcio Zanardi, explicou que, de dentro da unidade, o médico poderá trocar informações sobre cada caso com médicos neurologistas que ficarão de plantão 24h.

“Da central de regulação, um médico vai avaliar a necessidade do paciente e, se for necessário que exija um especialista. Teremos um neurologista 24h à disposição da central de regulação, um neurologista para dar segurança ao nosso médico no diagnóstico”, disse.

O investimento foi uma alternativa encontrada para dar mais agilidade no atendimento. Dos 34 hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Samu, há serviços de neurologia em seis e atendimento fixo em dois, hospital São Judas Tadeu, em Oliveira e no São João de Deus, em Divinópolis.

“Para complementar o diagnóstico, para os hospitais da nossa região que têm tomografia, os laudos chegarão por meio da telemedicina para que possam ser avaliados e na mão do neurologista. A gente garante segurança e um recurso mais adequado ao paciente que precisa deste tratamento”, explicou.

Medicamento

O investimento também envolve a compra do medicamento Alteplase, que ajuda na dissolução de coágulos sanguíneos, e que pode ser utilizado em caso de infarto e para reduzir as sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A compra, distribuição e controle de uso do medicamento será feito pelo CIS-URG. Uma dose custa R$ 5,8 mil.

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