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Lagoa da Prata – Parlamentares visitam a APAC

Alguns deputados estiveram em Lagoa da Prata para conhecer melhor o sistema prisional da região. Eles também visitaram uma APAC, Associação de Proteção e Assistência aos Condenado que se dedica à recuperação e reintegração social dos presos.

 

Clique e veja o vídeo da visitação

 

O que é APAC?

 

A Associação de Proteção e Assistência aos Condenados ( APAC) é basicamente uma prisão que primeiramente valoriza o ser humano. Você já viu um presídio em que não existem carcereiros ou policiais? E que os presos não são “vigiados” com armas? E que as chaves da prisão ficam com os próprios presos? E mesmo assim o índice de fuga é muito mais baixo que do sistema comum? E nesse lugar não recrimina o crime cometido? ( ou seja tem de traficantes até assassinos).

Sim essa prisão existe, aqui no Brasil e é referencia mundial. Infelizmente pouco divulgada.O custo para o estado para o recuperandos, como são chamados os presos, é muito menor e o índice de reincidência também. Nas unidades eles trabalham e estudam.

No Ano ano de 1972, através de estudos e experiências com os condenados, um grupo de pessoas voluntárias lideradas por Mário Ottoboni, em São José dos Campos-SP, instituiu um método revolucionário e eficiente no modo de execução de pena que hoje, decorridos mais de trinta anos, se tornou conhecido e adotado em grande parte do Brasil e em diversos países do mundo. É o Método APAC, que veio trazer condições ao condenado de se recuperar e ressocializar-se, tornando aquilo que parecia ser impossível de ser alcançado em realidade.

Mário Ottoboni advogado e jornalista trabalhava com o também advogado Franz de Castro Holzwarth, que foi um defensor dos direitos humanos, cuja morte encerra uma vida repleta de ações em favor dos encarcerados. Faleceu ao 38 anos no dia 14 de fevereiro de 1981 durante uma rebelião na cadeia pública de Jacareí, quando havia sido chamado para mediar o motim e se ofereceu para ficar como refém no lugar de um policial militar. Hoje corre o processo de beatificação dele pelos atos de solidariedade. Depois da morte dele, Mário Ottoboni, liderou a implantação do que seria impossível, um presidio sem polícia.

 

 

Fonte: Assembleia de Minas

 

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