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Santo Antônio do Monte está entre os municípios que apelaram para perfuração de poços mais profundos

Copasa faz perfurações em pelo menos seis cidades; em duas, racionamento já é uma realidade

 

 

Pelo menos seis cidades de Minas Gerais estão recorrendo a água subterrânea para garantir o abastecimento. Nesses municípios, a Copasa já perfurou cerca de 30 poços profundos em busca da água que seca na superfície. Em pelo menos duas dessas cidades, Campos Gerais (região Sul) e Rio Paranaíba (Alto Paranaíba), a população conviveu com uma espécie de rodízio no abastecimento antes da perfuração dos poços.

“Era uma falta d’água de horas. Tinha água de manhã numa parte da cidade e de tarde na outra”, conta um funcionário da Prefeitura de Campos Gerais, que pediu para não ser identificado. Na cidade, foram perfurados quatro poços.

“Teve um racionamento setorizado. A água chegava em um bairro e faltava em outro”, diz o secretario de Meio Ambiente de Rio Paranaíba, Newton Godoy. Segundo ele, esse sistema durou dois meses e foi interrompido nesta semana graças a um acordo que permitiu a retirada de água de uma lagoa da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que tem um campus na cidade. Esse acordo vai durar 90 dias.

A Copasa informou que está fazendo obras de melhorias no sistema de captação “com o objetivo de aumentar a oferta de água para a cidade”.

A Copasa, que atende a 600 cidades, nega a adoção de rodízio nesses municípios. De acordo com a empresa, o sistema está em vigor apenas em Pará de Minas (região Central).

No limite. Em Santo Antônio do Monte, no Centro-Oeste do Estado, a Copasa vai começar a perfurar sete poços na próxima segunda-feira. De acordo com a secretária de Meio Ambiente da cidade, Jaqueline Rodrigues Filgueiras, não há racionamento ou rodízio no abastecimento, mas a situação está “no limite do suportável”. Há 40 dias, o caminhão que faz a coleta seletiva de resíduos foi equipado com um sistema de som para pedir à população que evite o desperdício.

Pará de Minas

Impasse. Além da seca, a situação de Pará de Minas foi agravada pelo adiamento de obras e pela não renovação do contrato de concessão com a Copasa, vencido desde 2009. Emergencialmente, foram perfurados 56 poços.

Números

6 cidades já são atendidas por poços profundos

30 poços já foram perfurados para buscar água

40% foi a queda no volume de chuvas no último verão

Fonte: O Tempo

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