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Lagoa da Prata é a 10ª cidade em MG que mais gerou empregos para pessoas com deficiência

Fábio Gomes (à esq.) tem 10 anos de Embaré, Gedeon Lopes (centro) 3 anos e Rosa Martins (à dir.) 7 anos de empresa.

A Federação Nacional das Apaes realizou uma pesquisa sobre a pessoa com deficiência no mercado de trabalho e apontou que Lagoa da Prata é a 10ª cidade em Minas Gerais que mais gerou empregos entre os anos de 1995 e 2015, mesma posição de Belo Horizonte. No estado, 442 municípios possuem Apaes.

A presidente da Apae de Lagoa da Prata, Isamin Couto Gonçalves Coelho, destacou a iniciativa pioneira da Embaré em 1995, quando a empresa empregou pessoas com deficiência para descartar os caramelos defeituosos. “Fomos convidados e selecionamos alguns alunos que tínhamos, trouxemos as balas para a Apae e eles treinaram. Assim, foi feito um convênio entre a Apae e a Embaré. A empresa repassava um valor mensal para a instituição e assinávamos as carteiras dessas pessoas. Depois saiu a lei de cotas, onde cada empresa acima de cem funcionários ficou obrigada a empregar 5% de pessoas com deficiência. Encerramos o convênio e a Embaré nos passou os recursos para fazer o acerto trabalhista dos alunos envolvidos no processo e depois efetivou todos em seu quadro de colaboradores”, explicou Isamim.

A presidente também destacou a importância da adesão de outras empresas. “Temos funcionários na Embaré que fazem todos os tipos de serviço. A Phalab e o Supermercado ABC também empregam pessoas com deficiência. Há pouco tempo a LM Moto nos solicitou, mas não tínhamos uma pessoa com o perfil que eles queriam”, afirmou.

EMBARÉ

De acordo com a assessoria de comunicação da Embaré, a empresa tem atualmente um quadro efetivo de 1.582 colaboradores, sendo que 81 deles são portadores de necessidades especiais (deficientes auditivos, visuais, físicos, mentais ou múltiplos), atuando em 14 diferentes setores da empresa, nas mais diversas atividades, compatíveis às suas potencialidades individuais, trazendo produtividade à empresa através do resultado do trabalho efetivo desses colaboradores especiais. “A Embaré desenvolve um sistema de
captação de mão de obra direcionado para as Pessoas com Deficiência – PCD’s. A empresa adaptou o processo de recebimento de currículos com entrevistas específicas voltadas para detectar habilidades, cruzando informações entre o perfil do candidato e a vaga existente e promovendo, se necessárias, as adaptações pertinentes às necessidades especiais existentes. O acompanhamento e o monitoramento dos colaboradores ‘especiais’ é feito hoje diretamente pela empresa, através dos profissionais da Divisão de Recursos Humanos”, informou a empresa em nota enviada ao Jornal Cidade.

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