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Casos de dengue dobram em Lagoa da Prata

Lagoa da Prata tem enfrentado uma verdadeira guerra contra o mosquito da dengue. Até o dia 5 de março o município havia registrado 452 casos notificados e 61 confirmados, mas os dados foram atualizados e hoje (18) a cidade já registra 800 casos notificados e 112 confirmados.

De acordo com coordenador da Vigilância Epidemiológica, Geraldo de Almeida, a situação é grave, mas que  o período  é favorável e comum para as epidemias. “A situação não é tão alarmante, porém se a população na colaborar com o nosso trabalho pode ser que fique pior.  Acionamos a Força Tarefa, que estará conosco até o dia 27 março, e os agente estão trabalhando em conjunto retirando todo o material acumulado nas residências e lotes”, afirmou.

[pull_quote_right]A situação não é tão alarmante, porém se a população na colaborar com o nosso trabalho pode ser que fique pior.[/pull_quote_right]

Otimista com o resultado do trabalho da equipe, Geraldo ressaltou que o quadro irá se reverter em breve. “Acredita-se que nas próximas semanas tenhamos uma melhora neste quadro. Toda a região do centro oeste mineiro está passando por essa epidemia, e Lagoa da Prata só não está pior porque acionamos o fumacê, a Força Tarefa do estado e os nossos agentes estão trabalhando incansavelmente para que a situação não piore”, frisou.

Geraldo também disse ao repórter Luiz Francisco da rádio Veredas que a população tem questionado onde o fumacê passa. “A autonomia de onde ele passa não é nossa, do município; não sou eu, o coordenador da dengue, ou o secretário, ou o prefeito quem decide. Essa rota é definida de acordo com os bairros que tiveram o maior número de focos de dengue; e quem faz essa programação aqui em Lagoa da Prata é a regional de Divinópolis através do índice de infestação de cada bairro. É coordenador do serviço de dengue de Divinópolis que faz a rota que ele tem que seguir, a velocidade é controlada e o horário”, disse.

Almeida ressaltou que a programação do fumacê é feita por ciclos, o veículo passa quatro vezes na mesma rota com um intervalo de três dias, para eliminar os mosquitos que estão voando e os que nasceram nesse intervalo; e que fora esta iniciativa outras medidas estão sendo tomadas. “Recebemos já no início dessa semana 22 homens do estado, que começaram também pelos bairros com maior índice de infestação do mosquito, iniciaram os trabalhos entrando em todas as residências. Essa responsabilidade não é só do poder público, precisa da participação efetiva da comunidade. O interessante é que todo mundo saiba o que tem que ser feito para combater o mosquito”, destacou.

Outra medida adotada pela Vigilância Epidemiológica é a formação de um comitê regional.  “Não adianta combater a dengue aqui, a gente tem um trânsito de pessoas muito grande entre os municípios. Para que ações sejam tomadas em conjunto, formulamos também uma proposta de um comitê permanente de combate a dengue, com a participação das igrejas, secretárias de educação, meios de comunicação. Precisamos ter a participação efetiva e permanente para que a gente possa conscientizar o cidadão. A dengue é uma doença extremamente  democrática, não escolhe raça, cor, idade, classe social”, afirmou.

O coordenador ainda destacou que há uma suspeita de que o vírus número 5 esteja circulando no interior de São Paulo, e que isso está sob investigação.  “Nós já temos quatro tipos de vírus da dengue identificados, mas a maior parte dos casos é do tipo 1 e 2. Quem teve dengue tem as chance de ter os sintomas agravados em uma segunda vez”, salientou.

 

 

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