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Preços de produtos alimentícios e combustíveis têm assustado consumidores do Centro-Oeste MG

As prateleiras do país assistem a um salto no custo de tudo. Em seis anos, esse é o mais alto nível no preço dos alimentos, segundo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A alta no preço dos alimentos tem reduzido o poder de compra de diversas famílias no Brasil e no Centro-Oeste de Minas Gerais. Isso porque, de 2019 para 2021  itens essenciais da cesta básica tiveram aumento brutal. Arroz, feijão e óleo de soja foram alguns dos alimentos que registram maior alta na inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As carnes, especialmente frango, porco e cortes mais básicos de bovinos, tiveram aumentos superiores à média da inflação. Leite e ovos também engrossam a lista dos preços que avançaram  em 2020, e mais ainda em 2021.

O Jornal Cidade fez um levantamento de alguns itens para mostrar o aumento médio de 2019 para 2021 em alguns produtos básicos na mesa dos brasileiros. Confira abaixo:

“Antes, a gente comprava mais. Hoje, é sempre menos, porque realmente subiu bastante”, relatou Josiane Rodrigues, auxiliar de limpeza e moradora de Arcos.

Cada vez mais os consumidores enchem menos os carrinhos nos supermercados (Fotos: Rhaiane Carvalho/Jornal Cidade).

As prateleiras do país assistem a um salto no custo de tudo. Em seis anos, esse é o mais alto nível no preço dos alimentos, segundo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ainda segundo o instituto, no Brasil, isso acabou sendo potencializado, e foi potencializado por conta do câmbio.

O alimento que a gente produzia no país, parte dos produtores resolveram deslocar parte da sua produção para o mercado internacional porque gerava uma rentabilidade maior. E isso gerou um aumento médio do alimento maior do que aquele que a gente viu em outras economias mundiais.

Ou seja, produzimos, vendemos mais caro para o exterior e pagamos a conta com a alta nos preços dos próprios produtos.

 

 

“Ovo é a mistura mais barata que a gente vai comprando e é isso… Até verduras e legumes a gente diminuiu. Já teve uma época em que a gente não deixava faltar nada em casa. A gente teve que entrar numa nova realidade”, contou Jaqueline Vieira, que é doméstica em Santo Antônio do Monte.

Em 2019, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)  o valor médio de gastos com mercado era de R$ 490,36, e o salário mínimo R$ 1.006. Neste ano, restava ao brasileiro que recebia um salário mínimo apenas R$ 515,64 para pagar demais despesas como moradia, saúde, lazer, vestimentas, dentre outros. Em 2021, o valor gasto está em R$ 600 e o salário mínimo em R$1.100, restando apenas R$ 500 para as demais despesas.

Alta no preço do combustível preocupa consumidores

Está cada vez mais caro abastecer os veículos nos postos de combustível. Qualquer aumento no preço do combustível acaba afetando a vida de todos que precisam abastecer. Os profissionais que trabalham com entrega também sentem muito no bolso.

Em época de pandemia, em que o serviço de entrega tem tido muita notoriedade e necessidade, o ramo tem sido bastante afetado.

“Ficando praticamente impossível trabalhar até mesmo com delivery, com essa questão do combustível, que está muito alto. Infelizmente, vamos ter que começar a cobrar uma taxa um pouco mais alta”, disse o motoboy Fernando Fernandes.

                                             Preço da gasolina se aproxima de R$ 6. (Foto: Rhaiane Carvalho/Jornal Cidade).

 

O Jornal Cidade também fez um levantamento da alta do etanol e da gasolina de 2019 para 2021. Confira:

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