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Terceira morte de 2018 por dengue em MG é confirmada em Moema

Foto: Alisson Gontijo

Segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde, cidade é uma das duas do Centro-Oeste de Minas considerada com incidência muito alta da doença

Por: G1

A terceira morte por dengue em Minas Gerais confirmada neste ano foi registrada em Moema. Na cidade com pouco mais de 7 mil habitantes, os 66 casos prováveis da doença já a colocam como uma das duas localidades do Centro-Oeste de Minas com incidência muito alta do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

O outro município que inspira preocupação equivalente é Estrela do Indaiá, com 51 ocorrências para uma população com cerca de 3.500 pessoas.

O levantamento, divulgado semanalmente pela Secretaria Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) por meio do boletim epidemiológico, calcula a taxa de incidência considerando a proporção entre o tamanho da população e o número de casos.

Por isso, o alerta é máximo para municípios como Moema e Estrela do Indaiá, com menos de 10 mil habitantes, e a incidência seja considerada baixa para Divinópolis, que embora tenha 43 casos prováveis de dengue (entre confirmados e sob investigação), mas tem registrados mais de 200 mil moradores.

Evolução da doença na região

O último boletim epidemiológico da SES foi divulgado nesta segunda-feira (16) e mostra que na região já passam de 1.100 os casos prováveis da doença, entre investigados e confirmados em 47 cidades.

Além de Moema, há uma morte confirmada por dengue em Conceição do Pará. Em Minas Gerais, também há uma morte confirmada em Uberaba, no Triângulo Mineiro.

No ranking dos municípios com maior número de casos, a lista é liderada por Nova Serrana (314), seguida por Lagoa da Prata (175), Arcos (104), Moema (66) e Estrela do Indaiá (51). Com exceção de Arcos, classificada como de incidência média, Lagoa da Prata e Nova Serrana estão na lista dos municípios de alto risco para dengue.

Chikungunya e zika

Ainda conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela SES de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o número de casos prováveis de febre chikungunya subiu de 13 para 16 no Centro-Oeste de Minas, com mais um caso registrado em Pompéu (que já tinha dois no levantamento anterior) e um em Pequi.

Já os registros de zika vírus passaram de oito para nove, com o aparecimento de uma ocorrência em Pompéu.

Febre amarela

Já o boletim epidemiológico sobre febre amarela foi divulgado pela secretaria nesta terça-feira (17). Enquanto no Estado há 467 casos confirmados da doença desde julho do ano passado, no Centro-Oeste de Minas não surgiram novos registros.

Por enquanto, a região tem uma morte confirmada por febre amarela e outros três pacientes que se recuperaram.

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