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‘Lagoa me abraçou’: lagopratenses de coração contam porque adotaram a cidade como lar

Seja pelo contato com a natureza, pelas oportunidades profissionais ou por um inexplicável sentimento de pertencimento, pessoas de diferentes lugares do Brasil escolheram Lagoa da Prata como lar.

João Alves 

Dentre os muitos adjetivos que o município de Lagoa da Prata carrega – defendidos com unhas e dentes por quem aqui nasce – a qualidade de “acolhedora” é, de longe, a que mais chama a atenção dos visitantes. Ao apresentar a “princesinha do Oeste” para algum colega de fora, é comum ouvir elogios às ruas largas e arborizadas, à vida noturna pujante e, é claro, ao litoral mineiro – contrariando de forma marota o senso comum de que Minas não tem mar. Contudo, é o jeito acolhedor do lagopratense que conquista de forma definitiva o coração dos turistas. Tanto que, alguns deles, resolvem fazer daqui a sua casa.

“Cheguei aqui em 2012, depois busquei minha namorada, que hoje é minha esposa e casamos. Hoje temos uma filha de 2 anos. Lagoa da Prata me abraçou, arrumei serviço rápido e continuei meus estudos. Não pretendo sair daqui nunca”, conta o maranhense Jesiel Silveira Santos, de 34 anos.

Jesiel Silveira. (Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação).

O jovem é um dos muitos lagopratenses de coração – pessoas que nasceram em outras cidades, de Minas Gerais e até de estados longínquos, e se fixaram no município com a intenção de construir aqui uma vida próspera.

“Não pretendo sair daqui nunca. Lagoa me proporcionou até juntar um dinheiro, coisa que nunca consegui. É uma cidade linda, que eu realmente amo e tenho orgulho da minha filha ter nascido aqui. Fiz muitos amigos e só tenho a agradecer por essa cidade ter me escolhido”, comenta Jesiel.

Muitos destes elogios são compartilhados por Débora Bernardes, engenheira e consultora ambiental que, embora tenha nascido em Lagoa da Prata, foi criada há 150 quilômetros daqui, em Itaúna. Depois de incontáveis visitas ao município, a “quase” itaunense decidiu por cá morar e, há 8 anos, além de lagopratense por naturalidade, também é lagopratense por amor.

Débora Bernardes. (Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação).

“Lagoa da Prata é uma cidade com oportunidades únicas. Temos muitas opções de lazer para uma cidade do interior, e a administração é empenhada, a população é acolhedora e diversa. Tudo isso dá para nós, moradores, uma qualidade de vida especial e que é um privilégio. E juntando a todos esses pontos positivos, ainda temos a praia de Minas, que é um espetáculo e é uma maravilha da nossa cidade e região”, destaca Débora.

Suellen de Moraes Pereira é advogada e veio para Lagoa da Prata, inicialmente, por conta das oportunidades profissionais. Há 17 anos ela deixou Martinho Campos para construir aqui a vida e a carreira com a qual sonhou. Mas não foi só o potencial econômico da cidade que chamou sua atenção. Suellen destaca a capacidade do povo lagopratense de superar desafios e, é claro, acolher quem deseja agregar à cidade.

Suellen Morais Pereira. (Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação).

“Eu escolhi Lagoa da Prata, inicialmente em razão das oportunidades profissionais. Contudo, Lagoa da Prata além de ser uma cidade próspera, povo trabalhador, que não se abate diante das dificuldades é também bastante acolhedora”, é o que diz a advogada.

Outra lagopratense de coração que viu na cidade potencial para um crescimento pessoal e profissional foi a empresária Marcia Santos. Saída de Americana, interior do estado de São Paulo – fato que, em poucos minutos é revelado pelo sotaque característico que ainda resiste em sua carismática fala, a paulistana, à época escolheu Lagoa da Prata para investir no segmento de óticas.

Marcia Santos. (Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação).

“Em 1986 o Brasil passava por uma grande crise financeira e após uma pesquisa feita em família, viemos conhecer e analisar as probabilidades de crescimento das cidades da região. Optamos por Lagoa da Prata que, além da beleza da praia, ser uma cidade toda arborizada naquela época, ainda tinha grandes possibilidades de crescimento econômico, devido às indústrias Embaré e Usina. Mas o mais importante de tudo foi não ter nenhuma óptica especializada e sermos especialistas na área. Na verdade se formos buscar motivos, vamos achar muitos! O fato de ser uma cidade tranquila para criar nossos filhos, a hospitalidade do povo Lagopratense, a tranquilidade, a reliogisade, a comida mineira enfim… virou uma grande paixão! Eu Amo Lagoa da Prata. Obrigada Jornal Cidade por eu poder ter o prazer de fazer esta declaração e dizer mais uma vez: Obrigada Lagoa da Prata! Parabéns pra nossa queria Lagoa!”

Seja pelo contato com a natureza, pelas oportunidades profissionais ou por um inexplicável sentimento de pertencimento, pessoas de diferentes lugares do Brasil escolheram Lagoa da Prata como lar e, a cidade, é claro, os abraçou – como bem lembra o maranhense Josiel.  Inevitável a comparação com o coração de uma mãe, aquele que, como diz o ditado, sempre cabe mais um. E assim, a cidade cresce, ganha outros contornos e mesmo não sendo grande, se torna um mundo só da gente. Bobo, na verdade, é quem a chama de pequena. Se a cidade, da sua maneira, acolhe quem a procura, Lagoa da Prata é gigante.

 

 

 

 

 

 

 

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