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Gestante diz que a falta de uma cesárea pode ter contribuído com a morte de seu bebê

Uma mulher de 33 anos de idade, grávida de nove meses, começou a ter perda de líquido uterino em sua casa e foi levada para o Hospital São Carlos, em Lagoa da Prata, por volta das 15h do dia 16 de outubro. Daiana da Silva Maia permaneceu na unidade em observação e por volta das 21h30 começou a sentir fortes dores na barriga. Um médico que realizava atendimentos em seu consultório, nas proximidades, foi acionado e se deslocou até o hospital para atender a mulher. Ela foi levada ao bloco cirúrgico e submetida ao trabalho de parto. O bebê foi retirado, porém sem vida. Daiana disse que a demora na retirada do bebê pode ter contribuído com o óbito.

Ela contou que os nove meses de gravidez foram considerados tranquilos. Daiana fez o pré-natal e os exames de ultrassom, sempre com resultados positivos. O nascimento da criança estava previsto para o dia 20 de outubro, de acordo com o outro médico que a acompanhou durante a gravidez. No dia 16 de outubro, ao retornar para casa depois de mais uma consulta, ela sentiu a perda excessiva de líquido. Imediatamente ligou para uma amiga e as duas foram para o hospital. Daiana contou ter ficado por cerca de oito horas dentro da unidade aguardando o momento de dar à luz ao filho. A perda de líquido foi cessanando, até que por volta de 21h30 havia somente um corrimento sujo de sangue e foi quando ela disse ter começado uma dor horrível na barriga, porém ela permaneceu aguardando o posicionamento dos profissionais. “Eu perguntava aos funcionários do hospital se era normal o que eu estava sentindo e elas me diziam para ficar tranquila que tudo aquilo era normal. Como eu não tinha nenhuma condição financeira no momento para pedir uma cesariana, eu fiquei quieta, sentindo a dor e aguardando pra ver o que ia acontecer”, contou Daiana. Ela disse que por volta das 22h o médico e os enfermeiros iniciaram os trabalhos para o parto e finalmente o bebê foi retirado, porém, ele já estava sem  vida.

Daiana disse acreditar que se uma cesariana tivesse sido feita horas antes, talvez o bebê tivesse resistido à perda de líquido do útero. “O meu parto não foi normal, ele teve que ser forçado, pois meu bebê nasceu com várias manchas roxas no rosto e no corpo”, disse Daiana.

A direção do Hospital São Carlos foi procurada para, mas não se pronunciou até o fechamento desta edição.

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