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Diocese de Luz comemora 100 anos celebrando sua memória

Cidade do centro-oeste mineiro inaugura centro de memória e lança publicações especiais

Por: Diocese de Luz

Em 2018, a Diocese de Luz comemora o centenário e a criação do bispado, mas desde o ano passado está em jubileu para comemorar a grande data. No próximo domingo, 25 de fevereiro, duas ações ligadas à memória da diocese serão realizadas na cidade. Na catedral de Luz, haverá o lançamento de livros da série “Centenário da Diocese de Luz”, e no antigo Palácio da Assunção será  a inauguração do “Centro de Memória da Diocese de Luz”, dedicado a preservar a memória, os paramentos religiosos e todo tipo de acervo que ajuda a contar a história eclesiástica da diocese.

Criado em 8 de julho de 1918, o bispado de Luz surgiu a partir de uma necessidade confidenciada pelo arcebispo de Mariana, Dom Silvério Gomes Pimenta, ao pároco local, padre Joaquim das Neves Parreiras, de desmembrar uma parte da arquidiocese de Mariana, até então abrangendo uma grande porção do estado. Diante da recusa de muitos párocos à proposta, o desafio lançado ao padre Parreiras consistia na possibilidade de instalar em um arraial (do Aterrado) a sede de um bispado. Com o compromisso assumido de constituir patrimônio e condições para instalação da cúria episcopal, começou toda essa história que completa agora 100 anos.

Lançamento de livros

Para comemorar o centenário, foi organizada a série “Centenário da Diocese de Luz”, publicada em parceria da Diocese de Luz com Secretaria de Estado de Cultura, com o Arquivo Público Mineiro e o Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, com patrocínio da prefeitura municipal.

Organizada pelo historiador luzense Iácones Batista Vargas, associado efetivo do IHGMG, a série reúne três títulos com circulação muito restrita, tendo sido publicados há mais de sessenta anos: “O Município de Luz e as Comemorações de Setembro de 1941”, “O Bispado de Aterrado: 1941” e “Reminiscências da Peregrinação de Nª. Sª. de Fátima: 1954”. Dentre as três obras que agora são novamente publicadas, o título de 1954 é uma raridade, pois só havia um exemplar conhecido. Contando com fotografias de todas as capelas e matrizes paroquiais do bispado, a publicação está sendo reeditada no mesmo formato e grafia originais. “Além de se preservar dados e informações históricas, deseja-se com este fac-símile divulgar as publicações para estudantes, pesquisadores e quem mais se interesse pela história e a cultura religiosa do povo da Diocese Luceatina e do Centro-Oeste Mineiro”, destaca o historiador que aponta ainda a riqueza de informações corográficas e estatísticas apresentadas na publicação.

Para o prefeito municipal de Luz, Ailton Duarte, as publicações serão uma importante fonte de pesquisa e informação para as gerações futuras.  “Desejamos que todos se sintam tocados pelo espírito de fé que moveu os luzenses de ontem e possam, pelo seu dedicado trabalho no hoje, contribuir para a construção de um amanhã melhor para nossos descendentes”, destaca Duarte.

Para o secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, que assina a apresentação da obra “O Município de Luz e as Comemorações de Setembro de 1941”, publicada como título da coleção Tesouros do Arquivo (do Arquivo Público Mineiro), “a publicação do jornalista Arlindo Corrêa da Silva reaparece como testemunho de um trecho significativo da vida de Luz, de Minas Gerais e do Brasil. Revela-se, com nitidez, a realidade da cidade mineira desdobrada entre a cruz da fé e a espada do regime autoritário, a placidez do cotidiano e o sonho de progresso, o sentido de ordem e a esperança no futuro”.

Centro de Memória – Palácio Episcopal da Assunção

Considerado um símbolo do governo diocesano, o Palácio Episcopal da Assunção foi inaugurado em 1921, pelo padre Joaquim das Neves Parreiras. Construído em estilo greco-romano, o palácio perdeu suas funções originais a partir de 2011, com a transferência da administração eclesiástica para nova sede. Com a mudança, o prédio passou por restauração e adaptação para as novas funções de centro de memória.

De acordo o bispo diocesano Dom José Aristeu Vieira, que está à frente das comemorações do centenário, é muito importante “fazer memória do vivido, das conquistas, das realizações e também das dificuldades enfrentadas e vencidas com fé e com esperança, reconhecendo a presença de Deus conduzindo esta história”.

O Centro de Memória está organizado em diferentes salas temáticas reunindo documentos e testemunhos desde a fundação da diocese há 100 anos, passando por espaços dedicados à liturgia, às atividades do seminário diocesano e trabalhos pastorais. Entre as raridades, estão reunidas edições do jornal Luz do Aterrado, impressos em 1922, e fotos da construção da catedral durante a década de 1930.

 PROGRAMAÇÃO

  • Dia da Inauguração: 25/02/2018

Horário: 10H30

Local: Missa na catedral de Luz com o arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha.

2ª parte: 11h30 – Sessão solene de lançamento dos livros da série “Centenário da Diocese de Luz”.

3ª parte: 12h30 – Inauguração do Centro de Memória, no Palácio Episcopal da Assunção.

Texto por: Adalberto Mateus, do IEPHA e do IHGMG e Diocese de Luz

 

 

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