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Agrônomo recupera área degradada de mata em Pedra do Indaiá

Parte de uma área desmatada na comunidade rural Camarão, em Pedra do Indaiá, está sendo recuperada. A iniciativa é do agrônomo Alysson Fonseca. O local, com quase 60 hectares, recebeu trabalho de replantio e construção de uma cerca de contenção de erosões. Ele também utiliza da fotografia para catalogar os animais nativos que encontra na região.

O local vem sendo cuidado pelo pesquisador há quatro anos e os resultados já apareceram. “Felizmente nós já conseguimos estabilizar 80% desta voçoroca, com todas essas ações e principalmente essa contenção de erosão, e do plantio das mudas. Porque as plantas ajudam a fixar o solo. Desta forma, o solo fica menos propenso a ser carreado pelas águas da chuva”, explicou.

O agrônomo é dono de parte da região. Além do projeto de preservação, ele descobriu o hobby da fotografia. Em meio a beleza natural, o pesquisador monta, aos poucos, um catalógo com as aves nativas. Já são mais de 60 espécies resgistradas, entre o canário chapinha, pássaro preto, tucano, maritaca e muitos outros.

Com tantas ações, a intenção do pesquisador é ir além. Ele instalou uma câmera no meio da mata, que capta imagens diárias de animais. A ferramenta faz parte de uma ideia de Alysson, que é fazer uma levantamento da fauna nativa. Já foram flagrados tamanduás e jaguatiricas. “A gente tendo o conhecimento das espécies que existem no local, podemos direcionar ações de preservação. Por exemplo, constatando algumas espécies ameaçadas de extinção. A área também pode ser potencialmente utilizada para introdução de fauna silvestre: animais capturados no tráfico e através de doações”, argumentou.

Sempre que encontra um tempo, Alysson entra na mata para cuidar da natureza. A intenção é partilhar as descobertas e inspirar outras pessoas para que elas também cuidem do local. “Esse terreno aqui pertenceu aos meus bisavós. Desde que me conheço por gente, as áreas de APP’s, as áreas que margeavam os córregos, os brejos, era praticamente sem árvores. A gente tinha somente pastagens. Hoje, a partir do que a gente pode ver, no campo nós temos árvores com três, até cinco metros de altura. Junto com elas, a gente vê a chegada das aves e outros animais. Isso é muito importante para continuarmos com essas ações”, concluiu.

Fonte: g1/centrooeste

 

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