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Polícia apresenta autores de homicídio de jovem queimado em canavial de Lagoa da Prata

Divulgação / Polícia Militar

Em uma rede social, uma das autoras, tentando forjar a sua participação, disse que não acreditava no que estava acontecendo e ainda recebeu condolência de vários amigos.

A Polícia Civil de Lagoa da Prata apresentou na manhã de hoje (19) três dos quatro autores de um homicídio ocorrido em novembro do ano passado. Na época um corpo foi encontrado carbonizado em um canavial de Lagoa da Prata.

Segundo o Delegado de Polícia Civil, Leonardo Mota, a vítima havia descoberto um caso extra conjugal de uma das autoras com um dos funcionários de uma boate onde ele trabalhava. Este funcionário também teve participação no crime.

“Após um desentendimento com a vítima, uma das autoras foi até o funcionário com quem supostamente mantinha um caso e contou que a vítima tinha descoberto o caso e queria contar para o marido dela. Então, o funcionário agrediu a vítima aplicando-lhe uma “gravata” até ele desmaiar”, afirmou.

Por meio do laudo de necropsia foi encontrada fuligem no pulmão da vítima, o que indica que quando ele havia sido queimado ainda estaria vivo.

“Ainda na boate um dos autores aplicou a “gravata” na vítima, ele desacordou e enquanto isso foi brutalmente agredido. Após a agressão, foi colocado no porta-malas de um veículo juntamente com um colchão e levado até um canavial. Lá, a vítima foi posta no chão, os autores ainda jogaram o colchão por cima e depois derramaram gasolina para colocar fogo”, explicou.

As investigações

As investigações iniciaram com o intuito de identificar primeiramente a vítima. “Identificamos a vítima e tomamos conhecimento de que ele trabalhava nessa boate. Durante as investigações foram feitas representações de busca e apreensão. Na boate em que a vítima trabalhava foram encontrados vestígios de sangue. Em decorrência desses vestígios começamos a suspeitar da participação das pessoas que estavam na boate. Posteriormente, localizamos uma filmagem realizada no dia da morte dele em um bar de Lagoa da Prata, onde os quatro autores estavam em um carro. Com base nessa informação, identificamos o autor e eu representei pela busca e apreensão do veículo também”, disse Leonardo.

Após realizar a busca e apreensão do veículo, realizamos exames periciais que constataram a presença de sangue no porta-malas. “Em decorrência desses fatos, culminou-se na participação dessas pessoas. Quando o mandado de prisão das duas autoras foi deferido pelo juiz elas já haviam fugido, mas foram encontradas e presas na cidade de São Roque de Minas. Com elas presas, a Polícia Civil tomou conhecimento dos outros dois autores, sendo um deles menor de idade”, afirmou.

Para o delegado, não há arrependimento por parte de nenhuma das autoras. “Elas prestaram as condolências para o pai da vítima e disseram que gostavam muito dele. Não acredito em arrependimento. Eu acho que ela (a amante) é fria, inclusive, durante as investigações foi possível constatar que após a prática do crime eles retornaram para a boate, limparam todo o sangue existente e o local funcionou normalmente”, frisou.

Os autores foram presos e responderão por homicídio qualificado, corrupção de menores e fraude processual por ter limpado o local do crime e dificultado os trabalhos da polícia.

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