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Vítima de explosão em Santo Antônio do Monte continua em estado grave

Ilustração
Acidente em fábrica ocorreu na sexta (27); uma pessoas morreu na hora. Outro trabalhador faleceu no dia seguinte; Sindicato estuda medidas

 

Continua internado em estado grave o jovem de 25 anos, vítima da explosão em uma fábrica de fogos de artifícios, que matou duas pessoas em Santo Antônio do Monte. A explosão ocorreu na última sexta-feira (26) e uma das vítimas morreu na hora. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Fábricas de Fogos de Artifício (Sindfogos), disse que estuda medidas para diminuir a incidência de acidentes no seguimento pirotécnico.

Na tarde do último sábado (28) faleceu no Hospital João XXIII a segunda vítima da explosão. De acordo com a assessoria da unidade, o trabalhador de 45 anos Adeilson Antônio da Costa teve queimaduras por quase todo o corpo.

[pull_quote_right]O sindicato tem estudado medidas que possam pelo menos ajudar a diminuir esses acidentes. Não podemos aceitar que esse seguimento faça tantas vítimas como tem feito nos últimos tempos[/pull_quote_right]

“O sindicato tem estudado medidas que possam pelo menos ajudar a diminuir esses acidentes. Não podemos aceitar que esse seguimento faça tantas vítimas como tem feito nos últimos tempos”, disse o presidente do Sindfogos, Antônio Camargos.

Explosão
A explosão na fábrica de fogos de artifícios ocorreu durante a manhã de sexta-feira (27). Na ocasião, um trabalhador de 37 anos morreu no local. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ele manuseava pólvora branca no momento do acidente. As outras duas vítimas foram levadas para o Pronto Socorro da cidade e depois transferidas para o pronto-socorro na capital mineira, com queimaduras graves pelo corpo.

Mortes e medo

No ano passado pelo menos dez pessoas pediram demissão por medo de trabalhar no setor pirotécnico. A área emprega cerca de 15 mil pessoas no município, mas segundo informações do Sindfogos, as demissões ocorreram por insegurança depois da morte de quatro trabalhadoras no mês de julho de 2014, no Bairro Bela Vista.

Desde 1999 o setor já contabilizou mais de 70 acidentes, alguns graves, incluindo queimaduras, perda de audição e visão, perda de membros, doenças causadas por inalação de fumaça entre outros. “É por medo que eu não quero mais voltar a trabalhar em fábrica”, afirmou uma funcionária que pediu demissão e não quis se identificar.

Por: G1

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