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Vítima de esquema de abortos clandestinos é atendida em Formiga

A universitária ministrava nas grávidas uma medicação injetável, frequentemente utilizada no meio veterinário para dilatar as tetas de vacas para ordenha.

Luciane Fernandes Ferreira está sendo acusada de realizar mais de 200 abortos clandestinos em quartos de hotel de Belo Horizonte (Foto: reprodução da internet).

Na noite deste domingo (6), o programa Fantástico da Rede Globo exibiu uma matéria onde uma estudante universitária atraía grávidas interessadas em interromper a gestação. Luciane Fernandes Ferreira está sendo acusada de realizar mais de 200 abortos clandestinos em quartos de hotel de Belo Horizonte e na Região Metropolitana da capital.

Segundo o delegado Emerson Moraes à TV Globo, a universitária ministrava nas grávidas uma medicação injetável, frequentemente utilizada no meio veterinário para dilatar as tetas de vacas para ordenha. A substância é usada com restrição até mesmo nos bovinos, considerando seus efeitos colaterais.

Uma das pacientes de Luciane, porém, não obteve a assistência segura prometida. Após o aborto, a mulher de 22 anos, grávida de oito meses, expeliu o bebê e percebeu que ele ainda estava vivo.

Mãe e filha foram levados em estado grave ao atendimento de emergência na Santa Casa de Formiga. A criança permanece internada, sem previsão de alta, embora o quadro seja estável.

Depois do flagrante no hotel, Luciane ficou presa durante 21 dias. Ela vai responder processo em liberdade. Foi solta porque alegou precisar cuidar do filho de seis anos.

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