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Vereadora e funcionária pública quase saem nos tapas após reunião da Câmara de Lagoa da Prata

A agressão foi evitada por vereadores e congadeiros que presenciavam a discussão

 

Confira no vídeo o início da confusão a partir dos 57 segundos. As imagens são do circuito interno da Câmara Municipal de Lagoa da Prata.

Na última segunda-feira (13/07) a vereadora Quelli Cássia Couto e a funcionária pública Jusceline Gontijo discutiram e quase saíram “nos tapas” após a reunião da Câmara Municipal. O fato aconteceu após  a suposta solicitação da vereadora Quelli onde a mesma pedia que Jusceline, representante da Associação dos Congadeiros comparecesse à uma reunião a fim de apresentar alguns documentos referente à posse da diretoria, do vice-presidente e da Dona Sônia, que faz parte do Conselho deliberativo da Associação. “Ela afirmou que se eu não passasse a documentação todos os vereadores iriam votar contra um projeto de subvenção da cultura, e também iriam conversar com todos os congadeiros e dizer que eu seria a responsável pela a não apresentação da documentação. Mas eu acredito que ela esteja usando o nome de todos os vereadores sem a autorização deles para isto…eu quero acreditar assim”, afirmou Jusceline ao usar a tribunal popular.

A funcionária pública ainda ressaltou que recebeu uma ameaça. “Fui ameaçada também em relação ao não recebimento da verba. Foi-me dito que se eu não apresentasse estes documentos, a Associação não receberia a verba. E digo mais, ela insinuou que a diretoria não queria repassar a documentação porque estávamos escondendo alguma coisa. Essas idéias dela não me surpreendem nem um pouco, pois ela está acostumada a conviver com pessoas que fazem as coisas debaixo dos panos, e assim acha que todos têm a mesma atitude”, destacou a funcionária pública.

De acordo com a vereadora Quelli Cássia Couto, a única documentação solicitada foi uma cópia da ata onde é relatado o nome da diretoria. “Todo projeto que passa pela Câmara necessita de fundamentos, por isso a necessidade deste documento. Eu pedi que a estagiária da Câmara ligasse para a Jusceline e solicitasse esta documentação, no entanto ela xingou a estagiária de todos os nomes possíveis. Desse modo, eu liguei e usei o meu próprio nome, não usei nome de nenhum vereador hora nenhuma. De tudo, eu só não admito que ela suba nesta tribuna e fale mentira”, afirmou.

Ao final da reunião, a vereadora Quelli e a funcionária pública Jusceline entraram em debate e quase se agrediram fisicamente, sendo necessária a intervenção de outras pessoas. “Fizeram uma roda em minha volta e começaram a falar alto, quando vi a Jusceline estava em minha frente e vindo pra cima de mim, foi aí que levantei a mão como instinto de proteção, de defesa. Sendo assim, tanto eu como ela vamos resolver este impasse na justiça. Eu não me intimido porque tenho documentos, gravações, dentre outras coisas que comprovam a minha situação. E se tem um preço, ela terá que pagar, pois ela não pode sair caluniando as pessoas porque é advogada”, afirmou a vereadora.

De acordo com Quelli, subentende-se que talvez a situação tenha se estendido por motivos políticos. “Ela não foi à tribuna defender os direitos do povo, ela foi lá para que os vereadores reprovassem as contas de 2012 do ex-prefeito Divininho. Eu acredito que ela quis tumultuar chamando os congadeiros e passando uma mentira. Ela falou que vetaríamos a verba para os congadeiros, mas quem veta é prefeito, não somos nós. Mas o mais importante ela não fez, ela foi com uma pilha de documentos, mas não cedeu ao assessor jurídico da Câmara o material que precisávamos para fazer a votação. Conclui-se que ela foi à Câmara como representante do prefeito e não como uma cidadã”, destacou.

Segundo Jusceline, a briga aconteceu por causa das cobranças realizadas por ela durante a reunião. “Eu cobrei algumas coisas que é da função dela executar, isso ela não faz, eu só aproveitei a oportunidade e falei de outro assunto que ela não queria ouvir, mas em momento algum eu deixei de defender o que eu fui fazer lá, que é mostrar para ela que Associação do Congadeiros faz tudo às claras. Eu tenho gravado no celular a ligação dela me convocando para apresentar esses documentos. Mas a história tomou outro rumo, ela me empurrou e disse coisas desnecessárias…e agora vamos é para a justiça”, destacou a funcionária pública.

 

 

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