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Vereadora afirma que o prefeito está despreparado para ser gestor do município

Quelli Cássia Couto ainda disse ser vítima de perseguição política

A vereadora Quelli Cássia Couto/MD não economizou adjetivos ao discursar sobre uma decisão do prefeito Paulo César Teodoro, que rejeitou o pedido dela de conceder gratuidade no uso da Praça de Esportes às pessoas que estão se recuperando de cirurgia bariátrica (redução de estômago) feita pelo SUS. “Fico triste com o prefeito com relação à minha pessoa. Há tempos ele acabou jogando isso em cima de mim, por eu fazer parte da outra administração. Ou fazer parte do grupo de pessoas que ele não aceita conviver. Vejo, mais do que nunca, que ele está muito despreparado para o cargo que ocupa.

Vereadora Quelli Cássia: “Espero que com o tempo ele mude. Com o tempo ele cresça e amadureça”

Porque ele segue a linha de perseguição. Segue a linha de fazer maucaratismo com as pessoas, de mentir. Vejo que ele está despreparado para ser o gestor do município de Lagoa da Prata. Ele tem capacidade de prejudicar uma pessoa (que fez a cirurgia de redução de estômago e seria beneficiada) porque talvez, por simplesmente vaidade dele, o pedido saiu da vereadora Quelli. Espero que com o tempo ele mude. Com o tempo ele cresça e amadureça. Espero que ele entenda que este é o meu trabalho”, criticou a vereadora.

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura foi procurada para comentar as declarações da vereadora, mas até o momento não se manifestou.

ENTENDA O CASO

A Câmara aprovou uma proposição de lei, de autoria do vereador Di-Gianne Nunes, que concede gratuidade no uso das dependências da Praça de Esportes às pessoas acima de 65 anos. A vereadora Quelli apresentou uma emenda a esta proposição de lei que estenderia o benefício às pessoas que estão em recuperação de cirurgia bariátrica pelo SUS. Hoje, apenas uma pessoa no município seria beneficiada. Segundo ela, outras três estão na fila aguardando a cirurgia.

O vereador Adriano Moreira/PTB apresentou uma proposição de lei semelhante, que concede gratuidade no uso da Praça de Esportes às pessoas portadoras de necessidades especiais.

O prefeito Paulo Teodoro vetou as duas proposições e a emenda da vereadora Quelli, sob a argumentação do vício de iniciativa (quando somente o Poder Executivo pode propor leis desta natureza, que “criam despesas” para o Município). O parecer jurídico da assessoria da Câmara é contrário ao entendimento dos advogados da Prefeitura.

Apenas os pedidos dos vereadores Adriano Moreira e Di-Gianne Nunes foram colocados em prática pelo prefeito Paulo Teodoro, por meio de decreto, o que causou a revolta de vereadores na última sessão da Câmara.

DIVERGÊNCIAS JURÍDICAS

O vereador Paulo Roberto Agostinho Pereira ressaltou a divergência de entendimento jurídico entre os advogados da Câmara e da Prefeitura. “A alegação do departamento jurídico do Executivo de que existe a criação de despesa, no meu entendimento e no entendimento do nosso assessor jurídico, não se configura. A renúncia de receita também não acontece porque a receita que a Praça de Esportes tem não é uma receita tributária. Então, é até bom que a gente possa derrubar esse veto para que essa matéria seja discutida no Judiciário para vermos quem está com a razão”, disse Paulo Roberto.

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

Vereador Adriano Moraes: “Isso não é correto. Não cheira bem. Peço ao presidente dessa Casa que tome providências e que não fique só na demagogia”.

O vereador Adriano Moraes disse que o prefeito está usando “dois pesos e duas medidas” e cobrou um posicionamento do presidente Edmar Nunes. “Apesar de não comungar com a linha política da Quelli, a minha conduta não permite dois pesos e duas medidas. Isso não é correto. Não cheira bem. Peço ao presidente dessa Casa que tome providências e que não fique só na demagogia. O presidente tem que tomar atitude e fazer esta casa ter força. Que o presidente da Casa não seja assessor do prefeito. Peço a você, presidente, que tome providências. Não podemos aceitar politicagem em pleno século vinte e um”, disse Moraes.

VETOS DERRUBADOS

Os três vetos do prefeito Paulo Teodoro foram derrubados pela Câmara. As proposições de lei e a emenda foram devolvidas ao Executivo. Se o prefeito não sancionar a lei conforme os vereadores votaram, caberá ao presidente da Câmara a aprovação dos textos.

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