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Um cidadão do mundo| Artigo

Foto: Reprodução/Internet

Historicamente, na Segunda Guerra Mundial com a ascensão do nazismo pelo mundo, o antissemitismo, o ódio e a aversão aos judeus ocasionou a morte de milhares de indivíduos, mantendo dessa forma, uma ideologia xenófoba. Com o advento da contemporaneidade, tal contexto ainda persiste na sociedade, no qual indivíduos dotados de concepções etnocêntricos e intolerantes julgam aqueles que apresentam raça, cultura, religião e costumes diferentes. Nesse sentido, deve-se analisar a situação para que propostas amenizem o conflito e sejam discutidas para o benefício do país.

As diversas tensões vividas no Oriente médio e Europa geraram uma intensa migração e conflitos étnicos no qual, muitos países recusaram-se a aceitar tais indivíduos em seus territórios. Um caso bastante comentado pela mídia é o refugiado sírio Mohamed Ali agredido, hostilizado e acusado de ser terrorista em Copacabana. À procura de um país que lhe garanta maior estabilidade e segurança, os refugiados são vítimas da guerra, fome e doença, além de também serem discriminados perante a sociedade.

Tornou-se genérico o fato de indivíduos xenofóbicos disseminarem citações generalizadas com o intuito de denegrir determinados grupos sociais como, por exemplo: “todo muçulmano é terrorista”. Infelizmente, os estrangeiros são mal vistos por trazerem novas identidades culturais, que segundo alguns, é uma ameaça à unidade conservadora de um determinado país. Se a aversão aos estrangeiros continuar, o futuro será pior, a menos que propostas sejam discutidas e consideradas.

Infere-se, portanto, que a partir do momento em que os indivíduos pensarem na humanidade como um todo, independentemente da cultura, da religião e das tradições, a sociedade enfim veria o mundo na perspectiva do relativismo cultural. Desse modo, é preciso fortalecer o Movimento em Prol de Imigrantes e Refugiados, por meio de uma parceria com o Ministério da Educação visando defender os direitos desses, por meio de estratégias acolhedoras e educacionais, para que assim, os imigrantes não sejam vistos como um obstáculo, e sim como um acréscimo ao país em termos de diversidade cultural e intelectual. Dessa forma, seria possível ver uma mudança significativa e necessária no país, aos moldes da célebre frase do filósofo grego Sócrates: “Não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo”.

Yasmin Oliveira
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