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Toninho e seus conselhos para uma vida feliz | Artigo

Foto: Ilustração / Reprodução da Internet

Lembrei-me de um filme que passou algumas vezes na tv há muitos anos atrás. Baseava-se em seres mitológicos e deuses, tanto gregos quanto romanos, sendo vários os seres que apareciam na tela. Era o filme Simbá… E por causa desse filme e de alguns outros me interessei sobremaneira sobre filósofos gregos, em especial, Sócrates e Aristóteles. Li alguma coisa sobre um e outro.

Certas passagens me impressionam muito, visto que os dois filósofos viveram cerca de 400 anos antes do nascimento de Cristo e antes das grandes mudanças culturais que se fizeram nascer e serem implementadas após o episódio da ressurreição. Ainda mais pelo fato de que os ensinamentos de Aristóteles, a grosso modo, se assemelharem às pregações de Jesus. Ou melhor, o contrário, que as mensagens de Jesus são reproduções assemelhadas às mensagens de Aristóteles, visto Jesus, no tempo, ter vindo depois do primeiro.

Sempre anotei as minhas impressões sobre os livros, sobre a minha vivência, conversas com as pessoas e outras buscas de conhecimento.

Revendo cadernos antigos e agendas passadas, vi a anotação de uma conversa entre eu e meu pai acerca do casamento. Eis o que que me surpreendeu nas anotações. Apesar da baixa instrução, papai era um devorador de livros.

Em conversas nossas sempre proferia pérolas e pensamentos muito edificantes, diferentes e aspectos profundos da vida, do cotidiano, do dia-a-dia. Suas constatações são verdadeiras aulas de bem viver.

As anotações continham um ensaio acerca do casamento.

Dizia o senhor Cândido Antônio Ribeiro, o “Toninho Eletricista” que mulher não ama, ou se casa por amor. Na verdade, dizia, que mulher escolhe o homem que dará um maior suporte, uma segurança, uma linha genética firme, boa, bonita, para as suas crias, para os seus filhos. É assim que mulher escolhe parceiro. Dizia que após os filhos nascerem, o homem vira mero morador da casa, um ente da casa, semelhante a animal doméstico, passarinho, móvel, etc (risos)… Que vira enfeite, móvel de casa.

Dizia que se o homem, em casa, permanecer calado, cumpre bem o seu papel familiar, trabalhando e mantendo o lar. E estabelecia conselhos: nunca gritar com a mulher. É perda de tempo. Mulher escuta a mãe dela. Às vezes, a melhor amiga.

O pai da mulher é um ser insignificante, igual você. Faça amizade com ele. Pelo menos quando a sogra chegar, você tem uma desculpa pra não ficar perto dela. Vocês vão para a cozinha, para a sala de televisão ou mesmo saem de carro, sem que as senhoras fiquem indignadas.

Se acabou o dinheiro, acabou o encantamento. Dificilmente uma mulher permanece casada com um homem quebrado. A maioria bate vôo. Mulher gosta de dinheiro. Seja pouco ou muito, se você quer vê-la feliz, é entregar o salário do mês inteirinho pra ela. Elas gostam de dominar o dinheiro. Já fazem isso sem você perceber. Mas se você entregar o dinheiro todo a ela, terá uma mulher feliz, até que o dinheiro acabe. Aí você volta a relacionar-se com a fera de novo.

Desista de tentar entender a mulher. Você a escutando, fingindo atenção já está resolvido.

Mulher conta com o seu dinheiro. Ela pode até trabalhar fora, ter o ganho dela, mas quando ela vai fazer conta, ou ver se o dinheiro dá pra comprar alguma coisa, ela já faz as contas somando o seu. Tenha uma reserva. Não gaste tudo. Ela conta com o seu dinheiro para complementar o mês dela. E você não vai gostar de vê-la nervosa.

Faça amizade com a mãe da esposa. É com ela que você tem que dar certo. Se você dar certo com a esposa é irrelevante. Se você der certo com a sogra, terá um casamento pra muitos anos. Não more nem perto, nem longe, da sua sogra. Não more longe o bastante para que ela não sinta tentação de ir morar contigo, nem perto o bastante para que ela vá em sua casa toda hora.

No trato com os filhos, desde cedo estabeleça com eles um acordo, deixando claro que a relação com eles não é a mesma que eles tem com a mãe deles. Que você é pai e não mãe. A maioria bajula, trata como filhinho. Que você vai trata-los de igual pra igual.

Não ser escravo de nada. Nem de horários, nem de pessoas, nem de sonhos inatingíveis, nem de vontades dos outros, nem da televisão, nem dos modismos, nem do que se apresenta como cultura. Que tenha os seus próprios valores, que goste das coisas que você gosta e não gostar das coisas que as pessoas gostam ou que a maioria goste.

Que você seja fiel. Não é só uma questão de caráter. É mais barato, mais seguro, evita muitos problemas, evita que você perca pelo menos a metade do que você tem, no mínimo, evita dissabores, fora que arrumar uma segunda família você simplesmente aumenta fadiga, custos, despesas e problemas de forma geral. Muitos problemas de ordem particular e individual. Você arrumando duas mulheres, você vai arrumar duas pessoas para pegar o seu dinheiro, seu tempo, sua juventude e no final você vai ficar sem nada do mesmo jeito.

Que você tenha uma religião, não como hábito, mas algo que você acredita. Que religião é bom para a mente, além de aumentar e melhorar as suas relações sociais.

Enfim, que você não leve a vida muito a sério. Que ria de tudo, de todos e de você próprio inclusive.

Ser feliz é fazer as coisas que você gosta, no lugar que você gosta, de preferência, sozinho. Mas se for para estar com alguém, que seja carinhosa, por que aborrecimentos e problemas, todas, sem exceção, vão te perturbar mesmo.

Histórias que o povo conta…

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