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Santo Antônio do Monte – População é orientada contra desperdício de água

Cidade já enfrenta racionamento de água.
Ainda assim, moradores continuam lavando carros e calçadas

 

 

Uma cartilha vem sendo distribuída nas escolas de Santo Antônio do Monte com o objetivo de conscientizar a população para evitar o desperdício de água. Mesmo com o racionamento, muitas pessoas continuam lavando carros e calçadas.

Com pouco mais de 28 mil habitantes, toda a cidade depende do abastecimento do Ribeirão Guandú. O racionamento de água foi decretado no município depois que o nível do rio baixou 90%.

Com isso, a cartilha que é distribuída nas escolas alerta para o desperdício. “A princípio, a preocupação é eliminar o desperdício. Se não conseguirmos acabar com o desperdício em Santo Antônio do Monte, hoje nós já estamos tendo um racionamento, daqui a pouco não teremos água nem para racionar”, disse a secretária de Meio Ambiente, Jaqueline Rodrigues Filgueiras.

Um dos moradores flagrados lavando o carro foi o motorista Giovani dos Santos. Os agentes da Secretaria de Meio Ambiente orientaram sobre o desperdício e Giovani garantiu que a água usada era de um poço artesiano. “Consegui furar uma cisterna em casa e capto essa água dentro dela, no fundo do meu quintal. Com certeza tenho muita consciência dessa falta de água. Parei de usar água de Copasa. Sempre que vou lavar o carro eu fecho os registros, para não ficar desperdiçando”, afirmou o motorista.

Já em outra casa, a moradora estava lavando a garagem. Segundo ela, a água era reaproveitada. “Eu e minha ajudante estamos aproveitando a água da máquina de lavar. Inclusive, eu até tenho um bebê, e estou aproveitando a água dos banhos dele. Paro a água no balde e depois aproveitamos para lavar”, explicou a dona de casa, Josiane Cristina.

[pull_quote_left]Esse lavador lavava os carros da Prefeitura, em uma média de 20. Hoje, com a falta de água, reduziu para dois ou três, conforme a necessidade[/pull_quote_left]

Servindo de exemplo para a população, o lavador da Prefeitura está parado há 90 dias. Agora, apenas as ambulâncias são lavadas. No local, eram gastos cerca de 7 mil litros de água por dia. “Esse lavador lavava os carros da Prefeitura, em uma média de 20. Hoje, com a falta de água, reduziu para dois ou três, conforme a necessidade”, destacou o superintendente de Meio Ambiente, Luiz Carlos Viterbo dos Santos.

[pull_quote_right]Hoje, nós estimamos uma queda de aproximadamente 30% daquilo que precisamos para abastecer Santo Antônio do Monte. Então, em uma vazão de 75 litros hoje, estamos em torno de 45 para abastecer a cidade. A situação é crítica e tende a se agravar se as chuvas não voltarem, porque só assim os mananciais vão recuperar a quantidade de água e nós também podemos ampliar a nossa vazão de tratamento e abastecer a cidade como um todo[/pull_quote_right]

Caso o longo período de estiagem continue, a situação pode piorar ainda mais. “Hoje, nós estimamos uma queda de aproximadamente 30% daquilo que precisamos para abastecer Santo Antônio do Monte. Então, em uma vazão de 75 litros hoje, estamos em torno de 45 para abastecer a cidade. A situação é crítica e tende a se agravar se as chuvas não voltarem, porque só assim os mananciais vão recuperar a quantidade de água e nós também podemos ampliar a nossa vazão de tratamento e abastecer a cidade como um todo”, analisou o gerente da Copasa, Eurípedes Guerra.

 

Fonte: G1

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