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Santo Antônio do Monte e Lagoa da Prata – Feira de verduras e artesanato complementa renda familiar

Em dois anos e meio de atividade, a feira de produtores rurais de Santo Antônio do Monte se tornou um dos principais pontos de comércio de artesanato, comidas caseiras e produtos do campo. Realizada nas manhãs de sábado por 25 feirantes, na avenida Tancredo Neves, a “feirinha” é uma fonte de renda complementar para diversas famílias.  “Eu consigo tirar uma boa renda, mas não é a principal. Os produtos que vendo são produzidos por mim mesma e além de ser uma terapia pra mim, meu artesanato complementa minha renda e com isso consigo realizar outras coisas”, afirma a comerciante dona Vitória.

[pull_quote_left] feirinha acabou se tornando um ponto turístico nos sábados de manhã em Samonte. Sempre temos gente de fora que passa por aqui e realiza suas compras. A feirinha abrange produtores da nossa região, de cidades como Pedra do Indaiá, Japaraíba e Lagoa da Prata[/pull_quote_left]

O presidente da feira, Luis Antônio Palhares, acrescenta que durante a semana todos os comerciantes têm outros afazeres no campo ou em outras atividades. “A feirinha acabou se tornando um ponto turístico nos sábados de manhã em Samonte. Sempre temos gente de fora que passa por aqui e realiza suas compras. A feirinha abrange produtores da nossa região, de cidades como Pedra do Indaiá, Japaraíba e Lagoa da Prata”, destacou.

Palhares acrescenta que os pequenos produtores recebem o apoio da prefeitura e da Associação dos Produtores Rurais Familiares de Santo Antônio do Monte (Asprosam). “Através de associação recebemos verbas do governo estadual e federal. A Asprosam existe há seis anos e muito nos tem ajudado”, frisou.

A feirinha tem outra função social, além do comércio. No local trabalham pessoas que prestam serviços sociais por meio de condenações na justiça. “Por exemplo, se a pessoa cometeu determinado delito e tem que prestar algum serviço, na feirinha ela ajuda na montagem das barracas, ajuda os próprios comerciantes ou qualquer outra atividade necessária”.

Produtos enlatados não podem ser vendidos na feira.

 

LAGOA DA PRATA 

A feira de verduras de Lagoa da Prata iniciou suas atividades na década de 1980 e atualmente é realizada nas segundas, quartas e sextas-feiras no estacionamento da rodoviária. “Até pouco tempo atrás ficávamos no meio da rua, foi aí que o prefeito atual sugeriu que viéssemos para cá para que posteriormente nos fosse cedido um complexo”, explica o comerciante Nilo Antônio.

De acordo com os feirantes, as vendas diminuíram após as mudanças devido à presença de mendigos e resíduos que eles deixam no local. “Antigamente tirávamos uma média de R$ 500 por final de feira e hoje tiramos por volta de R$ 200. Nossas vendas caíram. Há 15 anos eu trabalho na feira. Sou o mais antigo. Mas existem cerca de dez  famílias que dependem desta renda. Só na minha casa essa renda alimenta quatro pessoas”, avalia Nilo.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Costa, informou, por telefone, que a prefeitura tem feito o possível para manter o local higienizado até que seja instalado o complexo que abrigará os feirantes. “Com frequência o caminhão-pipa lava o local e sempre procuramos mantê-lo limpo”.

Costa acrescenta que a construção do complexo para os feirantes está incluída no orçamento do município de 2015.

 

Feirinha  (1)

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