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Santo Antônio do Monte – Após explosão com feridos, fábrica de fogos funciona de forma parcial

Estão internados em estado grave os dois funcionários que ficaram feridos após duas explosões seguidas de incêndios em uma fábrica de fogos de artifícios em Santo Antônio do Monte. Nesta terça-feira (30), somente o escritório da Indústria e Comércio de Fogos União está funcionando. Os demais funcionários foram liberados e ninguém da empresa foi localizado para falar sobre o caso. Depois do ocorrido, a Polícia Militar (PM) acionou a Polícia Civil e o Exército Brasileiro, que ficou de enviar nota sobre o acidente.

As vítimas estão no Hospital João XXIII em Belo Horizonte. Segundo o hospital, Antônio Márcio da Silveira, 35 anos, teve 65% do corpo queimado e está intubado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Já Pedro Geraldo Pinto, 49 anos, teve uma das pernas amputadas abaixo do joelho, está consciente e respira por cateter nasal.

De acordo com a Polícia Militar (PM), os funcionários ficaram feridos após duas explosões seguidas de incêndios que ocorreram na fábrica. A primeira foi no período da manhã quando o homem de 35 anos manipulava uma massa que contém, entre outros materiais, enxofre e álcool, para fazer uma espoleta. O material explodiu e atingiu o funcionário que foi socorrido por trabalhadores da fábrica. Ele foi encaminhado para o Hospital de Pronto Atendimento de Santo Antônio do Monte e depois transferido para Belo Horizonte.

Segundo a PM, depois do ocorrido alguns funcionários foram liberados e outros ficaram para retirar um material que não podia ficar no local. Nesse momento, ocorreu uma pequena explosão que atingiu o homem de 49 anos. Ele teve a perna dilacerada e também foi socorrido por trabalhadores da fábrica.

[pull_quote_right]Ainda é muito cedo para determinar as causas do acidente. Estamos fazendo o trabalho pericial e vamos aguardar os resultados. A fábrica está dentro das normas para funcionamento e várias pessoas serão chamadas para prestar depoimentos[/pull_quote_right]

Os militares acionaram a perícia técnica da Polícia Civil e o Exército Brasileiro. De acordo com o delegado Lucélio Santos, o local foi periciado e foi aberto um inquérito para investigar as causas. “Ainda é muito cedo para determinar as causas do acidente. Estamos fazendo o trabalho pericial e vamos aguardar os resultados. A fábrica está dentro das normas para funcionamento e várias pessoas serão chamadas para prestar depoimentos”, comentou.

O G1 entrou em contato com o Exército Brasileiro e aguarda nota oficial sobre o duplo acidente. A reportagem também entrou em contato, por telefone, com a fábrica que informou que nesta terça-feira os funcionários estão liberados das atividades e apenas o escritório está em serviço. Também foi informado que não havia ninguém na empresa no momento para se pronunciar sobre o caso.

O Corpo de Bombeiros informou ao G1 que a corporação não foi acionada para atender a ocorrência. Por telefone, o gerente do Sindicato das Indústria de Explosivos no Estado de Minas Gerais (Sindiemg), Américo Libério da Silva, informou que as vítimas estão sendo assistidas pelo sindicato.

[pull_quote_left]O supervisor técnico e engenheiro químico do sindicato, José Expedito do Amaral Júnior, foi para o local para prestar suporte necessário já que a fábrica é credenciada ao Sindiemg. Além disso, estamos prestando apoio às vítimas e aguardamos a investigação[/pull_quote_left]

“O supervisor técnico e engenheiro químico do sindicato, José Expedito do Amaral Júnior, foi para o local para prestar suporte necessário já que a fábrica é credenciada ao Sindiemg. Além disso, estamos prestando apoio às vítimas e aguardamos a investigação”, disse Silva.

 

 

Fonte: G1

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