No dia 13 de julho foi comemorando o Dia Mundial do Rock. O estilo musical que surgiu nos Estados Unidos no início da década de 50 já vestiu diversas roupagens de lá pra cá e desde então embala principalmente os jovens ao redor do mundo. Esse tal Rock n Roll tem paternidade desconhecida. Alguns arriscam dizer que o rock surgiu com Bill Haley, outros afirmam que o pai do rock é Chuck Berry, mas a grande maioria enxerga na figura de Elvis Presley o verdadeiro nome que popularizou o rock mundo afora, recebendo assim a paternidade e coroa de rei do rock.
A guitarra é o instrumento símbolo do Rock n Roll. É o elemento que melhor sintetiza o sentimento de liberdade e rebeldia que o Rock n Roll representa. Jimmy Hendrix, ainda na década de 60, foi quem melhor conseguiu expressar esse sentimento. Com a guitarra nas mãos (e às vezes até na boca), Hendrix gravou seu nome na historia do rock e da música como o mais completo guitarrista de todos os tempos. A década de 60 foi o período mais importante e onde o rock revelou para o mundo seus maiores nomes. The Beatles, Rolling Stones, Janis Joplin e tantas outras bandas surgiram na época áurea do Rock n Roll. O antológico festival Woodstock, que aconteceu em agosto de 1969, é lembrado até hoje pelos amantes do estilo musical e endossa a tese de que a década de 60 foi o período mais importante da história do Rock.
O Brasil não ficou imune à febre do Rock n Roll. Ainda na década de 60, Roberto Carlos e a turma da Jovem Guarda já eram influenciados pelo som que vinha dos Estados Unidos. Um tempo depois foi a vez dos Mutantes, banda que fazia parte do movimento tropicalista apresentar seu Rock n Roll psicodélico para o público nacional. Raul Seixas é outro importante nome da cena brazuca que representa bem o estilo. Mas foi no inicio da década de 80, com diversas bandas vindas de Brasília, que o rock se popularizou de vez no Brasil. Nomes como Paralamas do Sucesso, Legião Urbana e Capital Inicial emplacaram diversas canções nas rádios fizeram com que Brasília ficasse conhecida como capital do rock nacional.
Diante de inúmeros outros estilos e tendências musicais que dominam a cena atual, muitas pessoas se arriscam a dizer que o rock flopou. É bem verdade que hoje em dia o rock não tem a mesma força e a mesma vendagem que em outros tempos. Mas a historia nos mostra que não é bem assim. Estilos vêm e vão, mas o que é bom permanece.
David Ribeiro, além de baixista da banda lagopratense Volta Elétrica e proprietário do Stone Rock Bar, espaço voltado ao público Rock n Roll. David não comunga da ideia de que o rock perdeu sua força. “Eu comecei a gostar de rock ainda na adolescência. Hoje em dia a cena em Lagoa da Prata é muito mais quente que naquela época. Atualmente temos muito mais bandas em atividade. A quantidade de pessoas que curte e consome músicas e produtos ligados ao rock são bem maiores que quando comecei a ouvir e tocar”, explica David. Para o baixista, por mais que outros estilos musicais ocupam maiores espaços nas rádios e serviços de streaming na internet, o rock está longe de morrer. “O público do Rock e fiel. Diferente de muitos estilos musicais que são modinhas, o rock fica. Sempre vai haver um jovem que vai enxergar nas musicas e na atitude do rock n roll um sentindo para o que ele esta vivendo”, completa David.
Rocknic
Aproveitando a deixa do Dia Mundial do Rock, o portal Sou Mais Lagoa, em parceria com a ACE/CDL, organizou um evento bem bacana na Pracinha Donana com muito Rock n Roll, diversão e cultura. Inspirado nos famosos piqueniques americanos, a pracinha mais charmosa da cidade foi palco para a banda lagopratense Cabal Tribal e as cantoras Laura Andrade e Thaissa Magno.
Além de muito som, a Pracinha Donana recebeu foodtrucks e as cervejas artesanais Leiva e Dü Kronst. Mas quis levar sua própria bebida ficou à vontade.