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Polícia do Meio Ambiente registra 92 ocorrências de queimadas criminosas na região em 2017

Fotos: Arquivo da Polícia do Meio Ambiente

Só em Lagoa da Prata foram registrados 62 casos. Parceria com a Biosev ajuda no combate das queimadas criminosas e custeio no tratamento de animais silvestres lesionados

A Polícia de Meio Ambiente está realizando uma campanha de combate às queimadas criminosas. De acordo com o comandante da 7ª Cia, Sargento Edimilson Lage,  através da deflagração do incêndio, surgem vários problemas decorrentes como o risco para a segurança das pessoas, dos animais, do patrimônio (casas, escolas, empresas e outras) e o irreparável dano à natureza, com a queima das diversas formas de vida vegetal, além da produção em larga escala de fumaça e fuligem tóxica prejudicial à saúde, podendo resultar em intoxicações, doenças respiratórias e até óbitos pela inalação dessas substâncias. Além da poluição gerada ao meio ambiente, as queimadas podem ainda provocar sérios danos à rede elétrica e telefônica. Outra preocupação são os focos de incêndio às margens de vias e rodovias que muitas vezes resultam em graves acidentes de trânsito.

Sargento Edimilson Lage

Em 2017, foram registrados 62 crimes de queimadas em Lagoa da Prata, 6 em Santo Antônio do Monte , 22 em Japaraíba e 2 em Moema. O militar ainda destacou que qualquer tipo de crime que cause poluição de qualquer natureza que resultem em danos para a saúde humana ou provoque morte de animais e/ou destruição significativa da flora, pode acarretar de um a quatro anos de reclusão e multa. Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, acarreta reclusão de três a seis anos e multa. “As multas variam de R$ 717,67 a R$ 2.153,015 por hectare ou fração, em áreas comuns. Ou R$ 1.076,50 a R$ 3.229,51 por hectare ou fração, àss margens de rodovias e ferrovias, áreas de preservação permanente, reserva legal, unidades de conservação e seu entorno. Também pode acarreta a suspensão da atividade; interdição da área para uso alternativo do solo por um período de 12 meses; reparação ambiental; reposição florestal na ocorrência do dano; apreensão dos equipamentos utilizados na infração”, explicou.

Foto: site Monte Aprazível

O militar ainda explicou que mesmo com diversas campanhas parte da população ainda é resistente. “Apesar de várias campanhas como blitz educativas, distribuição de dicas, distribuição de mudas de árvores, plantio de mudas de árvores, palestras, etc., muitas pessoas ainda insistem em tal prática”.

Parceria com a Biosev

Em todo início de período crítico (Junho a Dezembro), onde ocorre maior incidências de queimadas e incêndios, a convite da empresa Biosev, a Polícia de Meio Ambiente realiza palestras para os funcionários e auxilia  a empresa na campanha de reflorestamento às margens de rios e lagoas. “Em contrapartida, a empresa Biosev, juntamente com outras empresas, apoia com o PROGEA (Programa de Educação Ambiental), realizado pela Polícia Ambiental e também com o custeio no tratamento de animais silvestres lesionados”, afirmou.

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