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Polícia Civil afirma que pastor desaparecido em Japaraíba mentiu sobre sequestro

Ilustração / Google Mpas

Após se contradizer, o pastor contou que não houve sequestro e que o fato aconteceu porque estava estressado e com muitas responsabilidades

A Polícia Civil de Formiga realizou ontem (23), uma coletiva para falar sobre o suposto sequestro do pedreiro e pastor da cidade de Japaraíba. O pastor, que mentiu em depoimento, poderá responder por comunicação de falso crime.

Segundo o delegado da cidade de Formiga, Elmer Flávio Ferreira, no dia 5 de maio a mulher do pastor registrou um boletim de ocorrência devido o marido não ter retornado do trabalho que prestava em Formiga. Já no dia 7 de maio, moradores de Japaraíba fizeram uma manifestação pública solicitando mais empenho da polícia na localização do pastor. Os moradores ainda exigiam o apoio do Corpo de Bombeiros.

No dia 10 de maio, o pastor foi encontrado em uma agência bancária de Divinópolis por outro pastor, que era amigo dele. Esse amigo levou o pastor desaparecido para sua casa em Japaraíba.

Tendo entrado em contradição em seu depoimento, o delegado pediu aos investigadores que refizessem o caminho que os sequestradores teriam feito com o pastor. “Foi constatado que os fatos não aconteceram da maneira relatada. Em um certo momento, o pastor começou a se contradizer e resolveu colaborar, narrando a verdade”, disse Elmer Flávio.

Após se contradizer, o pastor contou que não houve sequestro e que o fato aconteceu porque estava estressado e com muitas responsabilidades. Foi então, que por própria vontade, viajou até Divinópolis, onde passou dias perambulando pelas ruas e dormindo no próprio carro.

Segundo o delegado, ao relatar um falso sequestro às autoridades o pastor gerou a mobilização e um trabalho policial desnecessário. “Ele poderá responder por comunicação falsa de crime. A pena prevista de um ano e seis meses de prisão, mais multa”.

De acordo com o delegado regional da 4ª Delegacia de Polícia Civil de Formiga, Irineu Coelho Filho, em conjunto com as Delegacias de Arcos e Lagoa da Prata,  as invesstigações desnecessárias demandaram desperdícios de recursos humanos e material, que resultou em um grande prejuízo à sociedade.

O caso será encaminhado para a Delegacia de Lagoa da Prata devido o boletim de ocorrência ter sido registrado na cidade de Japaraíba, que pertence à Delegacia de Lagoa da Prata. O pastor aguardará a conclusão do inquérito em liberdade.

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