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O atraso na aplicação das vacinas e suas consequências

“Entendam que, ou optamos pela vacina para acabar com esse vírus ou ele continuará acabando com muitas famílias”, disse o médico Túlio Azevedo.

Rhaiane Carvalho

Que o Brasil está com atraso na vacinação não é novidade para ninguém. O que muita gente não sabe é quais são algumas das consequências disso. Muito mais que a economia, quanto mais se demora a vacinar a população, mais variantes surgem e o vírus inicial continua ganhando forças e fazendo cada vez mais vítimas. “Nós vamos continuar a ter dois problemas se a vacinação não andar: o ritmo alto do contágio e um [pequeno] grupo de população que está vacinada […]. E esta mistura faz com que você aumente muito a chance de surgirem variantes mais transmissíveis e resistentes”, disse o médico Túlio Azevedo.

Ele ainda acrescentou que a população deve fazer a sua parte e se vacinar quando o seu grupo for contemplado. “As pessoas precisam entender que o vírus só terá a chance de ser erradicado ou controlado quando a maioria se vacinar. E não existe a melhor vacina. Vacina boa é aquela que é aplicada, pois para a confecção de todas elas existem muitos critérios. Não é de uma hora para outra que surgem as vacinas, elas são estudadas por pessoas altamente capacitadas. Tanto que muitas das doenças foram erradicadas e controladas por causa desse trabalho e pela consciência das pessoas que devem entender que esse é o único caminho. Não existe atalho, não existe tratar uma doença da qual não se tem; o caminho é a prevenção com o distanciamento, o uso de máscara e álcool, e agora a vacina. Entendam que não existe atalho! Entendam que, ou optamos pela vacina para acabar com esse vírus ou ele continuará acabando com muitas famílias. Hoje já temos esclarecimentos o suficiente para entendermos que é isso”, explicou.

Foto: Agência Brasil (reprodução)

Doses aplicadas na região

Em Minas Gerais, foram aplicadas até o dia 19 de julho, 8.890.403 vacinas de primeira dose, e 3.005.230 de segunda dose, e 288.546 doses únicas. Segundo o site do vacinômetro, disponibilizado pelo Governo Federal, na mesma data, Arcos possuía 17.566 primeiras doses aplicadas, 4.971 segundas doses aplicadas, e 878 doses únicas aplicadas. Em Lagoa da Prata, até o dia 19 de julho, foram aplicadas 19.272 vacinas de primeira dose e 4.409 da segunda dose, e 1.093 doses únicas (segundo o vacinômetro do Governo Federal). Santo Antônio do Monte aplicou 12.295 primeiras doses, 3.217 segundas doses até o dia 14 de julho. Japaraíba está sem os dados no sistema, mas de acordo com a última atualização no site da prefeitura, feita no dia 9 de julho, o município havia aplicado 1.646 primeiras doses, 471 segundas doses, e 49 doses únicas. Em Formiga, foram aplicadas 29.963 primeiras doses, 9.696 segundas doses, e 1.154 doses únicas.

Faixas etárias que estão sendo vacinadas

No dia 13 de julho, Santo Antônio do Monte iniciou a vacinação de pessoas com 30 anos ou mais; e vem sendo a cidade com a aplicação mais avançada em termos de faixa etária. Japaraíba, na mesma data, iniciou a aplicação de vacinas em pessoas com 39 anos. No dia 14 de julho, Lagoa da Prata iniciou a imunização de pessoas de 40 a 42 anos. Em Arcos, pessoas de 46 anos começaram a ser vacinadas no dia 14 de julho.

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