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Noiva é agredida por vereador de Divinópolis após flagrá-lo na cama com amante

Uma briga de casal virou caso de polícia em Divinópolis, na região Central do Estado, nessa segunda-feira (17). Uma jovem acusa o seu noivo, que é vereador da cidade, de agressão após ela flagrá-lo na cama com outra mulher.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Gorete Rios, a vítima chegou à delegacia dizendo que havia sido agredida após descobrir uma traição. A empresária havia saído de casa e, quando retornou ao imóvel, encontrou  Rodyson Kristnamurti da Silva Oliveira (PSDB), conhecido no município como “ Rodyson do Zé Milton” com a amante.

“A vítima disse que, após presenciar a cena, foi agredida com um chute e um empurrão. Ela chegou na delegacia muito abalada, pois estava com o noivo há mais de dois anos”, disse a delegada.

A empresária passou por uma psicóloga, fez exame de corpo delito e pediu medidas protetivas.

“Ela solicitou  que o noivo mantenha distância dela e saia do imóvel”, explicou Gorete.

Oliveira, que ainda não foi localizado após as denúncias de agressões, tem 30 dias para se apresentar na Delegacia de Mulheres de Divinópolis e, caso isso não ocorra, ele deverá ser intimado à prestar esclarecimentos e pode ser enquadrado na Lei Maria da Penha.

A reportagem de O TEMPO fez contato com o assessor de gabinete do vereador, Randal Wender, e, segundo ele, por enquanto, o político não vai se pronunciar sobre o caso. Ainda de acordo com Wender, desde essa segunda-feira,  Rodyson não aparece na Câmara Municipal de Divinópolis.

Mini-entrevista

Ainda abalada com o caso, a empresária, que pediu para não ter o nome divulgado, disse que o casal planejava se casar ainda este ano. Apesar de afirmar que, em algumas situações, o noivo era grosseiro, ela se negou a dizer se havia sido agredida anteriormente.

O Tempo: Como a traição foi descoberta?

Vítima: Nós já morávamos juntos e, após me deixar no trabalho, ele pegou o meu carro e voltou para casa para me trair com outra mulher. Só que eu voltei para residência antes do horário normal.

OT: O que você viu quando chegou em casa?

Vítima: Os dois estavam trancados no quarto. Queria tirar fotos para registrar a traição, mas ele jogou o celular no chão e começou com as agressões, entre elas, esfregou meu rosto no brita que estava do lado de fora do imóvel, além de chutes e arranhões. Depois disso tudo, ele ainda pediu que eu não chamasse a polícia.

OT: Depois de prestar queixa, o que você pretende fazer?

Vítima: Quero que a situação seja resolvida o mais rápido possível. Pretendo vender a casa e dividir o valor entre nós dois para que cada um siga seu caminho. Não desejo encontrá-lo mais.

OT: Qual conselho você daria para as mulheres que também são agredidas pelos seus companheiros?

Vítima: Qualquer pessoa vítima de agressão deve denunciar. Eu fiz a minha parte, meu papel de cidadã. Agora, está nas mãos da Justiça.

Fonte: otempo

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