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Movimento “Lagoa Pede Socorro” recolhe assinaturas para dar início ao projeto

Segundo o presidente da Ace/Cdl, as medidas expostas no projeto cabe ao Poder Executivo que pode dar um sopro de esperança para a comunidade

Empresas, instituições governamentais e não governamentais, em parceria  com Ace/Cdl se uniram na busca por mais segurança em Lagoa da Prata.  O projeto “Lagoa pede Socorro” teve início no dia 25 de abril e, desde então, diversas reuniões com o Executivo, Legislativo, comunidade, e órgãos competentes têm sido realizadas. De acordo com o presidente da Ace/Cdl, Paulo Pereira, em entrevista na rádio Veredas, o trabalho é totalmente apolítico e visa apenas assegurar o comércio local e as residências do município. “Justamente por ser assim que estamos conseguindo o apoio de várias em empresas, do Conselho de Segurança Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil, unidade Lagoa da Prata. Esse projeto surgiu a partir do que estamos vivendo há algum tempo. Estamos indignados com essa situação, pois acreditamos que algo pode ser feito”, afirmou.

Pereira destacou que há alguns pontos que podem se tornar alvos da administração pública e dos Poderes Constituintes. “A segurança é tão importante para nós quanto à saúde e educação, pois existem vidas ali se acabando no meio do tráfico de drogas, assassinatos e assaltos.  O que assola a nossa vida é a sensação de insegurança, onde não podemos deixar nossos filhos saírem após às 18 horas. Não temos o sossego de trabalharmos, pois às vezes por causa de 15 reais podemos perder a nossa vida, como aconteceu com um senhor no bairro Santa Helena, que era um trabalhador honesto e perdeu a vida defendendo seu pão. É isso que está acabando com o nosso sossego e é isso que nos preocupa”, disse.

Para buscar soluções, um abaixo-assinado tem sido passado de empresa em empresa e em locais de grande aglomeração de pessoas para que algumas medidas possam ser adotadas. “O abaixo-assinado não tem poder jurídico, mas o intuito dele é mostrar de uma forma constituída e formal para nossas autoridades o que pensamos e os nossos anseios. Uma coisa é quando se fala numa rodinha de conversa, outra é entregar para eles um documento que conta com a assinatura de 10 mil pessoas, que dizem que pensam da mesma forma e que esperam deles um tratamento direto para os problemas que estamos vivendo”, ressaltou.

Paulo Roberto também pediu o apoio da população e disse que a campanha está apenas começando. “Vamos começar, de fato, agora. Faremos todo um marketing e esperamos que as pessoas assinem esse documento e nos falem pelas redes sociais o que acham de nossa atitude, pelo bem de seus filhos e de toda a sua família”.

O projeto destaca cinco medidas, entre elas uma secretaria de segurança pública, o fechamento de rotas de fuga que a cidade possui e a ampliação do sistema Olho Vivo. “Precisamos de um secretário que saiba com propriedade sobre a segurança, alguém que possa estruturar as ações e coordená-las. Precisamos também de tirar a Polícia Militar do trânsito e municipalizá-lo. Também precisamos criar um fundo de segurança pública para que recursos possam ser investidos na segurança pública. Também pedimos a ampliação e reestruturação da Guarda Civil Municipal, pois no Brasil inteiro, quem está fazendo a segurança pública é o prefeito que faz uma Guarda Civil competente. Não adianta pensar nos policiais, pois até recebemos mais efetivo, mas também sabemos como funciona, uns vêm e outros vão. Não adianta querer tirar leite de pedra, pois o Estado não tem. O que nos resta é uma Guarda Civil Municipal com gente que tenha vontade de fazer segurança, conheçam a cidade e trabalhem em conjunto com as polícias Civil e Militar, mas para isso eles precisam de uma reestruturação”.

Para assinar o abaixo-assinado é só procurar a Ace/Cdl, Lagoacred, Crediprata e outras empresas locais, além dos colaboradores que estarão em locais com grande aglomeração de pessoas. 

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