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Moradores voltam a buscar água nas minas em Itapecerica

Alguns bairros da cidade estão sem fornecimento há quatro dias. Cidade decretou estado de calamidade no ano passado

 

Por: G1

Moradores de Itapecerica voltaram a sofrer com a falta de água no município. Algumas casas estão sem abastecimento desde sábado (17) e por conta disso, várias pessoas voltaram a buscar água para consumo nas minas. Segundo a Companhia de Abastecimento de Minas Gerais(Copasa) o nível do Ribeirão do Gama, que abastece a cidade, está sendo monitorado. Desde segunda-feira (19) são realizadas manobras operacionais com o objetivo de minimizar o impacto na distribuição de água

Roberto Malaquia é morador de Itapecerica e a casa dele fica perto de uma mina. Segundo ele a movimentação de pessoas para coletar água aumentou nos últimos dias. “O movimento nessa mina aumentou muito, só Deus para nos ajudar agora. Vamos enfrentar os mesmos problemas do ano passado”, disse.

Na casa do administrador Igor José de Melo, onde moram mais três pessoas, falta água desde sábado (17). A água que estava armazenada na caixa d’água foi suficiente até esta terça-feira (20) e agora ele teme a falta de abastecimento.

Segundo uma nota enviada pela Copasa, o nível do Ribeirão do Gama, que abastece a cidade, está sendo monitorado. Desde segunda-feira (19) estão sendo realizadas manobras operacionais com o objetivo de minimizar o impacto na distribuição de água nos momentos de pico de consumo. Mesmo assim é possível que falte água principalmente nas regiões onde foram efetuadas manutenções e vazamentos. A Copasa informou também, que está realizando avaliação técnica para a ativação de dois novos poços artesianos para reforçar o abastecimento.

Estado de emergência
A falta de água em Itapecerica,  levou o prefeito Antônio Dianese, a decretar estado de emergência em outubro do ano passado. No mesmo mês os moradores começaram a  buscar água nas minas, para necessidades básicas. Com a falta de chuva a vazão do Ribeirão do Gama, que abastece a cidade, diminuiu 30%, segundo a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Isso comprometeu o abastecimento em todo o município. Em uma publicação oficial, a Prefeitura apresentou medidas que restringem o uso do recurso natural.

O decreto 037/2014 impõe que o cidadão que for flagrado desperdiçando água seja multado em R$ 120. Fiscais da prefeitura e da Copasa passam a observar como cada morador gasta a água que tem. Quem for reincidente, pagará multa.

Em nota, a prefeitura pediu a compreensão da população e a ajuda de todos para economizar água e denunciar abusos e desperdícios. Quem tiver alguma queixa deve ir à Copasa ou à sede do governo.

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