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Ministério Público abre inquérito para investigar vereadora Josiane ‘Protetora dos Animais’

Abertura do inquérito se deu após publicação do Jornal Cidade. O procedimento administrativo foi aberto no dia 26 de março pelo promotor de Justiça, Luís Augusto.

Alan Russel

No dia 25 de março, o Jornal Cidade publicou uma matéria informando que as ex-servidoras da Câmara Municipal de Lagoa da Prata, nomeadas pela própria presidente da casa, denunciaram que vinham sofrendo assédio moral por parte da vereadora Josiane Almeida e de seu companheiro, Edson Silva. As assessoras parlamentares Carla Fernanda e Michelle Calixto, redigiram o documento informando os abusos e apresentaram aos demais vereadores e ao departamento jurídico do Legislativo Municipal.

A partir da matéria do Jornal Cidade, o Ministério Público (MP) tomou conhecimento da situação e abriu um Inquérito Civil Público para investigar as denúncias das ex-servidoras. Em contato com a reportagem do JC, o promotor Luís Augusto Rezende Pena disse que as denúncias estão sendo investigadas.

“Em razão da lei de abuso de autoridade, a gente fica hoje impedido de divulgar à imprensa questões relativas à procedimentos investigatórios ainda não concluídos, como é o caso desse que, realmente, instaurei na Promotoria de Justiça. Inclusive, o procedimento foi instaurada a partir da própria denuncia que vocês fizeram. Estou concluindo a investigação desse procedimento e assim que estiver desimpedido de dar publicidade vou disponibilizar à imprensa”, explicou Luís.

O Jornal Cidade entrou em contato com a vereadora Josiane Almeida e com Edson Silva. Edson disse que até o momento não tem conhecimento de nenhuma denúncia ou inquérito e que iria se informar antes de fazer qualquer comentário a respeito. A presidente da Câmara, Josiane “protetora dos animais”, diz que ainda não foi intimada para prestar esclarecimentos.

“Em relação a estes fatos, tenho a dizer que recebi um ofício do promotor de Justiça, Luís Augusto, requisitando cópia integral do procedimento instaurado para a apuração das denúncias veiculadas no site do Jornal Cidade. Seria de uma denúncia apresentada por duas ex-servidoras contra minha pessoa. No prazo legal eu enviei ofício ao Ministério Público, com cópia da denúncia. Não fui intimada ainda a me manifestar. Por enquanto não tenho nada a declarar. Se eu vier a ser intimada para apresentar minha defesa, o farei dentro do prazo e nos termos da lei.

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