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Livro de André Di Bernardi com ilustração de Heleno Nunes será lançado em Lagoa da Prata

Acontecerá no dia 5 de agosto o lançamento do livro “Esse bicho sou eu”, do jornalista André Di Bernardi com ilustrações do lagopratense Heleno Nunes. O evento, que é apoiado pela Academia Lagopratense de Letras (Acadelp), acontecerá no Centro Cultural Hilde Smith às 20 horas.

Acadelp

A obra

A dedicatória “Para Clarice”, nas primeiras páginas de “Esse bicho sou eu”, deixa claro a influência da filha de cinco anos nas poesias de André di Bernardi. O poeta revela que a imaginação da menina foi uma grande fonte. “Ela tem me ajudado, cada vez mais, a entender, a vivenciar este universo infantil que é excepcionalmente maravilhoso, um universo de alegrias, descobertas, carinho extremo e intensidade poética indescritível”, revela o mineiro.

Falando sobre o amor pela natureza e a paixão pelos bichos, o livro traz uma seleção do bestiário particular de André. “Cada poema dá uma espécie de beijo em girafas, ursos, gatos, elefantes e tigres”, comenta o jornalista, que revela ainda a vontade de fazer, por meio de cada palavra, um “carinho em todos os bichos”.

A imaginação infantil norteia o novo trabalho do poeta. Para ele, escrever poesia “é uma espécie de surto, de susto da alma”. Depois de ter lançado, neste ano, O ar necessário, embarcar na literatura infantil foi um desafio, uma grande responsabilidade. “Uma das maiores alegrias da minha vida foi ver nascer este livro para as crianças. Antes deste, publiquei outro cinco livros. Não tenho medo de dizer que eles serviram como uma preparação, eles serviram de base para essa tentativa de exploração do universo infantil”, revelou di Bernardi.

Ilustrações do artista lagopratense

A obra não conta apenas com os belos versos de André di Bernardi. Ilustrações do artista Heleno Nunes completou as palavras e sentimentos propostos pelo poeta mineiro. “As ilustrações brincam com o texto, o texto brinca com os desenhos. A criança, nessa ciranda de alegrias, faz o resto, completa as lacunas com imaginação e sentimento”, revelou di Bernardi.

Sobre trabalhar com o artista, o poeta e jornalista não poupou elogios. “Foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. Houve entre nós uma empatia imediata. Mostrei o texto para ele, que imediatamente fez algumas sugestões extremamente profundas e inteligentes”, afirmou. “Estar perto de um artista verdadeiro é um privilégio. Heleno é, sem dúvida, um dos maiores artistas desse país. A minha poesia, se tem algum valor, ganhou imensamente com essa parceria luminosa”, completou o mineiro.

Paixão pela poesia

A paixão pela poesia, no entanto, começou no final da adolescência, aos 17 anos. “Sempre gostei de literatura e tive a sorte de encontrar pelo caminho artistas importantes. Me lembro bem, uma das fagulhas para esse processo foi a leitura da obra 80 anos de poesia, do poeta Mário Quintana, umas das minhas referências para sempre”, relembra o autor. “Outro livro importante nessa trajetória, no início de tudo, foi Faz escuro mas eu canto, do Thiago de Mello, presente dado pela minha mãe, além do imprescindível Carlos Drummond”, completa.

E para o futuro, di Bernardi planeja escrever mais, “contudo, acredito não ser possível planejar a feitura de um livro de poesias”. “Acredito não ser possível planejar sequer a feitura do meu próximo poema. Entre um texto e outro, entre um livro e outro, o poeta vive num estado permanente de vigília”, finalizou.

*Com informações de Portal Uai

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