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Lagoa da Prata – Lojas têm até segunda-feira para desinstalar placas de carga e descarga

Prefeitura pretende aumentar a disponibilidade de vagas de estacionamento na região central

 

O prefeito de Lagoa da Prata Paulo César Teodoro assinou, no dia 9 de setembro, um decreto que determina a remoção das placas de carga e descarga em todo o perímetro urbano do município. Os lojistas que instalaram a sinalização em frente aos seus estabelecimentos terão até segunda-feira para retirá-los, sob pena de pagarem multa que pode chegar a R$ 1.058,80, o equivalente a quatro UFPM (Unidade Fiscal Padrão Municipal). A instalação de cones ou outros objetos que impeçam o livre estacionamento nos espaços públicos também está proibida.

Pelas novas regras, a prefeitura autorizará a instalação das placas de carga e descarga somente na área central (entre as ruas Modesto Gomes, Joaquim Gomes Pereira, Angelo Perilo e Alexandre Bernardes Primo) e avenida Brasil, fora do horário comercial (de segunda a sexta-feira, entre 18h e 9h; e aos sábados a partir de 12h até às 9h de segunda-feira).

A medida não foi bem recebida pelos lojistas. O gerente da Eletrozema, Clemilson Antônio, disse ao Jornal Cidade não ter sido informado sobre o decreto, mas alegou que a medida atrapalhará as entregas da loja. “Apesar de ainda não ter sido avisado oficialmente, só posso dizer que a medida realmente será funcional para os motoristas, mas para nós, lojistas, será muito complicado, uma vez que atrasará todas as entregas”, argumenta.

Outro gerente de uma loja de departamentos que preferiu não se identificar afirmou que as novas regras serão prejudiciais aos comerciantes. “Mandaram-me a notificação num dia e no outro vieram até aqui para retirar a placa. Tudo isso esta causando um grande transtorno. Em 2012, a fiscal da prefeitura veio aqui para eu assinar o projeto de colocação de sinalização de carga e descarga. Depois tive que pagar para sinalizar a calçada, a rua e para colocar a placa. E agora, quando resolverem autorizar a instalação das placas, vou ter que para outra vez? É cada absurdo…”, desabafa.

Para o subgerente da Lojas Cem, Gabriel Mascarenhas, a medida é correta, mas atrapalhará a rotina da loja. “Ainda não recebemos nenhuma notificação. Como motorista eu acho que a medida é excelente, pois eu sei que muitas vezes atrapalha o trânsito, temos que fazer várias manobras e ainda fazer ultrapassagens não permitidas. Mas o tempo para carregarmos e descarregarmos um caminhão é muito curto. Com toda a certeza isso influenciará e muito nas entregas e recebimento dos produtos. Vamos ter que nos adequar”, explica Mascarenhas.

O gerente de outra loja localizada na mesma rua disse que a medida terá impactos para o consumidor. “A prefeitura realmente tem que moralizar o município, mas não ser cem por cento rígida. Aqui estamos nos adequando. Temos um caminhãozinho que cabe na vaga de um carro, ele estaciona e colocamos dentro dele o possível, mas o mais prejudicado será o consumidor, pois às vezes ele precisará do produto no ato da compra, e aí, quem fará a entrega? Estão preocupando demais com um caminhão que fica pouco tempo parado e estão esquecendo dos riscos que os pedestres correm ao precisar andar pelas calçadas e muitos têm que dividir o espaço com mesas. Isso sim deveria ser regulamentado, pedestre andando em meio a veículos também é perigoso não é?”, indagou.

 

Decreto Prefeito

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