fbpx
jc1140x200

Lagoa da Prata – Iniciadas as obras de recuperação do Rio São Francisco

Engenheiro Agrônomo de e de Segurança do Trabalho da empresa Arcos Verde, Pedro Alarcon

Depois de variadas discussões sobre qual seria a intervenção a ser feita no canal de desvio do rio São Francisco para reparar o dano ambiental causado pela antiga Companhia Industrial e Agrícola do Centro-Oeste de Minas (CIAOM), que atalhou  7,5 quilômetros do leito original do rio, a Arcos Verde Consultoria Ambiental e a EPOMTA  (contratante da obra) vieram à publico explicar o que será realizado no local.

 A reunião aconteceu no dia 4 de agosto e contou com a presença do secretário de Meio Ambiente, Lessandro Gabriel, ambientalistas e populares. A Agência Nacional de Águas (ANA) determinou que, ao invés de voltar o rio para o leito normal – medida defendida por ambientalistas, deverá ser feita a recuperação de taludes (barrancos) e das margens do canal desviado do rio São Francisco.

De acordo com o advogado e representante da empresa EPOMTA, Dr. Eugênio, a ideia inicial era de voltar o rio para o leito normal, mas a Agência Nacional de Águas não permitiu sobre o argumento de que iria causar outro dano ambiental. “A ANA é um órgão muito competente. Eles diagnosticaram que causaria o assoreamento na barragem de Três Marias. E ao mesmo tempo ela exigiu que fosse apresentado um projeto de recuperação das margens do rio São Francisco. Sendo assim, montamos um processo, que foi aprovado. E hoje temos que cumprir o que foi determinado por este órgão”, destacou.

[pull_quote_left]Não se imaginava que hoje teríamos algumas leis diferentes. O que foi feito na época estava sobre o aparato da lei[/pull_quote_left]

O advogado acrescenta que, ao desviar o leito do rio, a empresa atendia os padrões da época. “Não se imaginava que hoje teríamos algumas leis diferentes. O que foi feito na época estava sobre o aparato da lei”, afirmou.

O engenheiro agrônomo e de segurança do trabalho da empresa Arcos Verde, Pedro Alarcon, afirma que a obra será totalmente voltada para a recuperação do local. “Faremos o abrandamento topográfico, implantação de biomanta, revegetação em taludes e em áreas planas, diminuição da área de estrangulamento do trecho do canal de vazão. O objetivo é o impedimento do avanço de erosão e estabilização das margens do canal de desvio. Para que tal fato ocorra, utilizaremos técnicas de bioengenharia de solos”, afirmou.

Segundo o empresário e proprietário da empresa Arcos Verde, Fernando Antônio Sasdelli Gonçalves, a obra deverá ficar pronta em até seis meses, caso não aconteçam imprevistos. “Sabemos que muitas associações ficaram preocupadas com o que aconteceria no local, mas acima de tudo queremos salientar que apesar de não voltarmos o rio para o leito normal, o que já foi constatado que se acontecesse geraria danos maiores ao meio ambiente, faremos de tudo para que o rio, as margens do rio e a população ganhem com a recuperação do entorno do local”, afirmou.

[pull_quote_right]Voltar o rio para o leito normal não seria a melhor alternativa[/pull_quote_right]

Para o secretário de Meio Ambiente, Lessandro Gabriel, “voltar o rio para o leito normal não seria a melhor alternativa”.

 

 

           

Volta Grande - Rio São Francisco
Volta Grande – Rio São Francisco

 

 

 

jc1140x200
Abrir o WhatsApp
Como podemos ajudar?
Olá, como podemos ajudar?