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Lagoa da Prata enfrenta alto índice de infestação do mosquito aedes aegypti

O levantamento apontou 8.3% de infestação do mosquito na cidade. Secretário de Saúde avisa que haverá mais rigor na punição de proprietários de locais com reincidência de focos

O setor de Vigilância Epidemiológica, da Prefeitura Municipal de Lagoa da Prata, apresentou no dia 17 de janeiro o resultado do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti) por meio de uma coletiva realizada no Teatro Fausto Rezende, e contou com a presença de vários meios de comunicação, profissionais da saúde e representantes de empresas como Biosev, Embaré, Pharlab e da ACE/CDL (Associação Comercial e Empresarial e Câmara de Dirigentes Logistas de Lagoa da Prata). O levantamento, realizado do dia 7 a 11 de janeiro apontou o resultado de 8.3% de infestação do mosquito aedes aegypti, sendo considerado alto risco. Foram[ encontrados maiores números de focos nos bairros Santa Eugênia, Cidade Jardim, Américo Silva, Gomes e Centro. Em Santo Antônio do Monte, os bairros com maior incidência de criadouros do mosquito Aedes Aegypti são: Maria Angélica de Castro, Sinhá Linhares, São Lucas, São Geraldo, São José e Vereador Geraldo Borges. O Levantamento foi feito entre os dias 14 e 18 de janeiro, e mostrou ainda um índice de infestação predial de 1,5%.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), são esperados mais de mil casos de dengue em Samonte. A coordenadora da Vigilância em Saúde, Janaína Almeida alerta que é fundamental a participação da população no combate à dengue, para que o município não enfrente uma epidemia. “É de fundamental importância a participação da população no controle da dengue. Apesar de a maioria das reclamações serem sobre os lotes sujos, essa pesquisa mais recente, apontou que mais de 90% dos focos de Aedes aegypti continuam sendo encontrados dentro dos domicílios”, destaca.

Em 2018, Lagoa da Prata registrou 1343 notificações, sendo 531 casos confirmados e 1 morte. Até meados do mês de janeiro deste ano foram notificados 36 casos.

Segundo a coordenadora do setor de Vigilância Epidemiológica de Lagoa da Prata, Janeany Castro, mesmo com as estratégias traçadas pelo município se a população não se conscientizar e tomar os devidos cuidados a cidade corre risco de epidemia. “A equipe dos agentes de epidemiologia vistoriou nesses cinco dias o total de 1.336 imóveis, dos 26.082 existentes, e encontrou 98% dos focos do mosquito dentro das residências e comércios, ou seja, locais que possuem moradores ou funcionários. O levantamento aconteceu em todos os bairros da cidade e, em todos eles, foram coletadas larvas”, explicou.

Janeany – coordenadora da vigilância epidemiológica

O Secretário de Saúde de Lagoa da Prata, Geraldo de Almeida, salientou os cuidados que devem ser tomados para não pegar dengue. “Toda a população já está conscientizada e as ações de combate pela vigilância são ininterruptas, durante o ano todo. Acontece que as pessoas, mesmo sabendo o que é preciso fazer para acabar com o mosquito, não estão fazendo nas suas casas. Devem ser eliminados objetos no quintal onde a água pode ficar parada, limpar as calhas, ralos, limpar bem as caixas d’água, verificar os recipientes de água dos animais, e também fazer o uso de mosquiteiros nas camas e berços e repelentes, principalmente as grávidas”, alerta.

Geraldo de Almeida – secretario de saúde de Lagoa da Prata

Ele ainda enfatizou que a partir de agora, haverá maior rigor quanto à aplicação de multa para pessoas que tiverem suas casas ou lojas com reincidência de focos, conforme a Lei Municipal 005/1991. O valor da multa é uma UFMLP (Unidade Fiscal do Município de Lagoa da Prata) para a primeira reincidência, que corresponde a R$353,89. A medida é para fazer com que as pessoas que ainda não cuidam dos seus imóveis tenham ações mais efetivas, passando a evitar a proliferação do mosquito.

Para avisar a prefeitura sobre lotes sujos ligue para o setor de fiscalização 3262-5304, e para locais com risco ou criadouros/ focos ligue para a vigilância epidemiológica 3261-7591.

Chikungunya

Além dos casos de dengue, a prefeitura confirmou no dia 30 de janeiro um caso de chikungunya. A vítima é moradora do bairro Marília.

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