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Lagoa da Prata é a primeira cidade da região a receber o fumacê

Foto: Reprodução/Internet

A aplicação está sendo intensificada no bairro Marília, onde tem maior índice de infestação do mosquito e casos de chikungunya

Teve início na última terça-feira (12) a aplicação de nebulização em Ultra Baixo Volume (UBV), mais conhecido por fumacê. Lagoa da Prata é a primeira cidade da região a receber a aplicação do produto para o combate ao mosquito Aedes aegypti.

A aplicação está sendo intensificada no bairro Marília, onde tem maior índice de infestação do mosquito e casos de chikungunya.

Em 2019,  Minas Gerais registrou mais de 17 mil casos prováveis de dengue, conforme informou a  Secretaria de Estado de Saúde (SES). Segundo a coordenadora do setor de Vigilância Epidemiológica de Lagoa da Prata, Janeany Castro, mesmo com as estratégias traçadas pelo município se a população não se conscientizar e tomar os devidos cuidados a cidade corre risco de epidemia. “Está sendo realizado, um trabalho em rede com outros setores da prefeitura, o setor de fiscalização está notificando e multando os lotes sujos (conforme Lei Municipal), casas abandonadas, imóveis com muitos riscos de focos; o setor de transportes e limpeza urbana contribuindo para a limpeza de lotes municipais, recolhendo materiais com risco de focos; o setor de comunicação está trabalhando com mobilização em toda a cidade, com som automotivo, panfletagem, postagem nas redes sociais e entrevistas nas rádios e jornais locais”, explicou.

Parte da campanha está inserindo maior rigor quanto à aplicação de multa para pessoas que tiverem suas casas ou lojas com reincidência de focos, conforme a Lei Municipal 005/1991. O valor da multa é uma UFMLP (Unidade Fiscal do Município de Lagoa da Prata) para a primeira reincidência, que corresponde a R$353,89. A medida é para fazer com que as pessoas que ainda não cuidam dos seus imóveis tenham ações mais efetivas, passando a evitar a proliferação do mosquito. “Ressaltamos que 98% dos focos estão sendo encontrados dentro das residências, como caixa de água de passagem, ralinho, vaso de flor, vasilhas plásticas, bebedouro de animal, depósito fixo de geladeira, piscina, brinquedos de criança espalhados nos quintais, flores naturais e pneus. Alertamos a população para tomar cuidado em sua própria casa e local de trabalho, pois percebemos que os lugares predominantes de focos em nosso município são lugares de falta de cuidado e zelo dos próprios cidadãos. O trabalho de combate ao Aedes aegypti deve ser uma parceria entre a população, Setor de Vigilância Epidemiológica e Administração Pública. Dez minutos por semana que tiramos para olhar o imóvel será suficiente para combater o Aedes aegypti”, explicou.

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