Na tarde de hoje (09/06) aconteceu no salão da Crediprata a exposição do Projeto de recuperação hidroambiental do rio Jacaré, que abrange os municípios de Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte.
O evento foi marcado pela presença de vários produtores rurais do município de Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte, membros do IGAM, das empresas Neogeo e Biosev, Polícia Ambiental, Polícia Civil, Copasa, SAAE, representantes da cidade de Iguatama, membros defensores do Velho Chico e ambientalistas.
A reunião foi ministrada pelo Presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio São Francisco, Lessandro Gabriel, que expôs a urgência na preservação não somente do rio Jacaré, bem como todos os rios do Brasil. “O CBHSF necessita urgentemente do apoio dos 29 municípios no qual o Comitê de Bacias Hidrográficas do Alto São Francisco abrange, pois queremos um Comitê participativo”, afirmou.
[pull_quote_left]Antes de falarmos em obras precisamos nos atentar para a preservação do maior bem que temos, que é a água. Lagoa da Prata já teve que fazer obra emergencial para não faltar água e a Copasa de Samonte também teve que tomar providências. Estamos vendo as regiões vizinhas que sofreram e estão sofrendo com a falta de água, como é o caso de Pará de Minas que ficou 9 dias sem água e Iguatama que também decretou situação de emergência. Temos que fazer alguma coisa antes que o problema chegue aqui[/pull_quote_left]
Segundo Lessandro, o momento é crítico e inspira atenção por parte da população e do meio envolvido. “Antes de falarmos em obras precisamos nos atentar para a preservação do maior bem que temos, que é a água. Lagoa da Prata já teve que fazer obra emergencial para não faltar água e a Copasa de Samonte também teve que tomar providências. Estamos vendo as regiões vizinhas que sofreram e estão sofrendo com a falta de água, como é o caso de Pará de Minas que ficou 9 dias sem água e Iguatama que também decretou situação de emergência. Temos que fazer alguma coisa antes que o problema chegue aqui”, salientou.
De acordo com Juliane, representante da Neogeo (empresa licitada para apresentar o projeto inicial da obra), a intenção do projeto é promover a recuperação hidroambiental do rio Jacaré, aumentar a disponibilidade hídrica, controlar o processo de erosão e preservar as áreas do entorno. “Teremos 15,5 hectares reflorestados, serão realizadas bacias de contenção, onde a água da chuva conservará o lençol freático”, destacou.
[pull_quote_right]Estaremos entrando em uma área rural e precisamos da participação dos produtores, como por exemplo, a empresa vai e faz a cerca para manter a conservação do local, e um gado vem e derruba a cerca, o local será danificado, ou seja, aí entrará o produtor que nos auxiliará atuando como vigilante. Faremos o plantio de 625 mudas/ hectares, e estas deverão ser conservadas por quem mora na região[/pull_quote_right]
Juliane também frisou a importância do reflorestamento, da arrumação e organização das estradas e da participação do produtor rural. “Estaremos entrando em uma área rural e precisamos da participação dos produtores, como por exemplo, a empresa vai e faz a cerca para manter a conservação do local, e um gado vem e derruba a cerca, o local será danificado, ou seja, aí entrará o produtor que nos auxiliará atuando como vigilante. Faremos o plantio de 625 mudas/ hectares, e estas deverão ser conservadas por quem mora na região”, afirmou.
Lessandro ainda salientou que a empresa que vencer o processo licitatório realizado pela Neogeo, a fim de desenvolver o projeto inicial, fará uma pesquisa com os produtores rurais para que os mesmos assinem um termo de aceite que visará o benefício de todos.
Ao final da reunião várias dúvidas do público em geral foram sanadas, inclusive os produtores rurais formaram um grupo para debates, destacando a importância do projeto e qual a participação que os mesmos terão.
