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Justiça Eleitoral cancela 4 mil títulos de eleitores

A Justiça Eleitoral fechou, na sexta-feira, 24, a relação do quantitativo de pessoas que tiveram o título de eleitor cancelado por ausência aos três últimos pleitos na região. No total, foram cancelados 4.483 títulos, dos 278.102 existentes.

Cada turno é contabilizado como uma eleição, bem como pleitos suplementares realizados. Desse modo, Passos foi a cidade com o maior número de títulos cancelados. Ao todo, foram 1.526 extinções; o total é 86,3% maior que o número relativo às últimas eleições, realizadas em 2016, quando 819 indivíduos tiveram o documento extinto.

Logo após, São Sebastião do Paraíso, localidade que possui 50.334 eleitores, perdeu 1.290 títulos, o que representa uma diferença de 398 cancelamentos a mais, caso comparado com 2016.

Piumhi, com 399 novas anulações, tem um índice de 15,6% de aumento no total de eleitores inativos. Em sequência, Cássia e Carmo do Rio Claro reúnem 207 e 155 cancelamentos, respectivamente.

Dentre os territórios com menor quantidade de invalidações, Bom Jesus da Penha, que atualmente possui 3.421 eleitores, teve 27 títulos suspensos, o número é 28,5% maior em relação ao período eleitoral anterior. Fortaleza de Minas, com 3.423 votantes aptos, sofreu redução de 39 documentos, enquanto São José da Barra, que tem 6.220 eleitores, perdeu 49 títulos.

Os interessados em saber se houve o cancelamento do documento, devem consultar a situação no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na área de “Serviços ao Eleitor – Situação eleitoral – consulta por nome ou título”. Ou é necessário comparecer a qualquer cartório eleitoral com um documento de identificação com foto.

A regularização somente vai ser possível se não houver nenhuma circunstância que impeça a quitação eleitoral, como omissão de prestação de contas de campanha e perda ou suspensão de direitos políticos.

Impedimentos

Os eleitores que não votaram nos três últimos turnos vão ser impedidos de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e contrair empréstimos em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo.

A irregularidade também pode gerar dificuldades para inscrição, investidura e nomeação em concurso público; renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; e obtenção de certidão de quitação eleitoral ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado, entre outras.

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