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Junho vermelho – Doe sangue, doe vida

Fotos: Arquivo "Doa Lagoa"

Mês de junho começa com um chamado de conscientização para a população doar sangue. O “Junho Vermelho” é uma campanha que acontece em todo o país ao longo do mês. Para falar mais sobre o assunto, a redação do Jornal Cidade entrou em contato com o responsável pela coleta de doação de sangue da cidade de Lagoa da Prata, o enfermeiro  Matheus Vitor Braga, que trabalha no Hospital São Carlos.

O enfermeiro conta que na cidade de Lagoa da Prata não fará uma campanha específica para o mês de junho, porém sempre está tendo captação contínua. “É importante que as pessoas façam a doação, pois o sangue ainda é algo que não se produz em laboratório e a única forma de se conseguir é por meio de um doador”.

As coletas de sangue são feitas nos hemocentros, sendo o mais próximo de Lagoa da Prata o Hemominas de Divinópolis. Matheus ressalta que o hospital faz um cronograma para que possam levar os doadores duas vezes ao mês para fazerem as doações.

Os índices de doações de sangue na cidade, segundo o enfermeiro, não são baixos, tendo uma média de 45 doadores ao mês, mas ressalta que há fatores que prejudicam o número, como a falta de conhecimento. “Embora o deslocamento seja sem custo algum, a prefeitura disponibiliza o transporte, e recebemos doações para o lanche, mas o fato de ter que se deslocar atrapalha bastante, pois há pessoas que perdem meio período do dia, apesar de ter o atestado.”

Ele ainda complementou sobre os fatores que prejudicaram e prejudicam as doações, mas disse que ainda há uma crendice a respeito de algumas estações do ano influenciarem nas doações. “Devido a greve dos caminhoneiros, o deslocamento dos doadores foi prejudicado, o que, consequentemente, levou os hemocentros a terem um estoque reduzido, levando ao racionamento de bolsas de sangue para os hospitais que usufruem das bolsas.

Na região, segundo Matheus, a predominância é  de doadores com tipo sanguíneo O+, sendo o mais comum. Normalmente o mais raro, que pode doar para quatro tipos sanguíneos é o O-. “O sangue que é coletado, ele é dividido e separado em quatro hemocomponentes diferentes, ou seja, único doador pode salvar até quatro vidas. Temos que desenvolver a cultura de ajudar o próximo, auxiliar quem necessita. Enfatizo ainda que só há como uma pessoa receber, se houver doador.”

Movimento “Doa Lagoa”

Criada em 2016 após o educador Físico Alisson Caetano ser diagnosticado com leucemia, o movimento ganhou forças através da voluntária Mariana Maia. Já em meados do mesmo ano, em parceria com o Hemominas Betim e com o apoio da prefeitura, foi possível realizar o cadastro de medula na cidade de Lagoa da Prata, com o total de 382 cadastros. Assim, começaram as realizações de coletas externas de doação de sangue no município. “Devido a dificuldade no deslocamento das pessoas, realizamos nossas campanhas no sábado, facilitando muito para aqueles que trabalham. A campanha recebe o apoio da Prefeitura Municipal através da Secretária de Saúde, e as coletas são realizadas na Escola Municipal Jacinto Campos duas vezes ao ano.”

Maia conta que, geralmente, a campanha arrecada uma média de 130 bolsas coletadas. Porém, na última campanha bateram o recorde de 162 bolsas e, com isso, também bateram o recorde do Hemominas Betim de doações em coleta externa.

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