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Japaraíba recebe artistas urbanos de São Paulo para realização de obras em grafite

Os objetivos da ação são o fomento da arte, promoção da identidade cultural local

Na última semana, Japaraíba recebeu três artistas urbanos, Hélder Holiveira, Harry Borges e Gelson Salvador, para realização de obras artísticas em alguns pontos da cidade, dentre estes, em frente às praças Dom Manoel , no Centro da cidade no distrito Capoeirão, na área externa do muro da Escola Municipal José Eustáquio Borges. “O objetivo dessa ação é tornar a arte mais acessível, mais pública e que retratasse coisas do nosso meio, coisas em que as pessoas pudessem se identificar, e ao mesmo tempo revitalizar pontos estratégicos no perímetro urbano. Nada muito abstrato e nem contemporâneo”, disse o chefe do Setor de Cultura Luis Filipe Lopes.

A ação foi concretizada pelo Departamento Municipal de Cultura, com aprovação do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural (Compac). O recurso utilizado para contratação foi o do Fundo Municipal de Patrimônio Cultural (Fumpac) recebido através do Programa Estadual do ICMS Cultural, repassado para os municípios para desenvolvimento de ações de preservação e promoção da cultura. Os objetivos da ação são o fomento da arte, promoção da identidade cultural local.

Alguns pontos escolhidos são locais públicos e o único imóvel particular – em frete à Praça Dom Manoel, Centro – foi autorizado pelos proprietários sem custos ou pagamento pela sessão do espaço. A obra desenvolvida no centro de Japaraíba contêm os estilos dos artistas somados à identidade da cidade. Onde estão presentes as folhagens, pés de milho e de cana de açúcar, simbolizando a forte ligação do município com a agricultura e produção rural. Os fogos de artifício, parte da economia local, retratados pelas explosões de esferas coloridas. E por fim, duas personagens com coroas remetendo às princesas e rainhas da Festa do Congado, tão tradicional na cidade. “A Assistência Social de Japaraíba tem tentado fazer vários tipos de programas e cursos para as crianças do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). E o primeiro pensamento foi de trazer uma oficina de grafite. Mas o CRAS não tinha verba suficiente para a contratação de um profissional. Então dois amigos meus conseguiram o contato do grafiteiro Hélder. Eu reuni com o conselho, que são doze pessoas, e juntos conversamos com o Departamento de Cultura, e eles aprovaram o gasto. Nós conseguimos o processo para contratar o Hélder e até conseguimos exclusividade porque ele é um artista. O projeto não foi divulgado, então as pessoas não ficaram sabendo. Era para ser uma coisa mais restrita mesmo, justamente pelo grafiteiro ser exclusivo e não ter ninguém comparado a ele. Hélder já fez trabalhos na Inglaterra, Londres, São Paulo, Paraná, etc. Ele chegou em Japaraíba na sexta-feira à noite e começamos a trabalhar às 9 da manhã do sábado e fomos até às 8 da noite. Ao todo foram três obras maiores e uma mais discreta. O Conselho então aprovou, e deu tudo certo”, finalizou Luis.

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