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Interpretação da ação fantasmagórica à distância

A interpretação da contração do espaço nos permite interpretar a nomeada por Einstein de ação fantasmagórica a distância, ou seja, a ação ou comunicação “instantânea” à distância.

O que ocorre é que estruturas materiais ao moverem encolhem o espaço observável à sua frente, tornando suas separações, quando se aproximam, tanto menores, quanto mais próxima da velocidade da luz se movem, e tornando suas separações, quando se afastam, tanto maiores quanto mais próxima da velocidade da luz se movem.  O que já interpretamos no tópico O TEMPO E O ESPAÇO DE ACORDO COM NEWTON E EINSTEIN, onde também concluímos, contrariando a Newton e a Einstein, que o espaço absoluto existe e o espaço relativo é apenas a medida da parte tornada observável do absoluto, parte esta que é, para um ente material, tanto menor quanto maior a sua velocidade.

Como uma engrenagem interligada a outra a faz girar em sentido oposto ao seu giro; partículas próximas, às vezes, determinam algumas propriedades correspondentes às suas em outras, dizemos que entrelaçam.

Se partículas entrelaçadas se afastam no espaço absoluto, sem interações internas ou externas, na velocidade da luz, não alteram suas grandezas entrelaçadas. Separam no espaço absoluto, sem separar no espaço e no tempo relativos. Conservem seu entrelaçamento à distância no espaço absoluto.

Mas quando duas partículas entrelaçadas estão separadas no espaço absoluto e não no relativo, se e só se pelo menos uma delas interage com o meio o suficiente para alterar uma de suas grandezas entrelaçadas, imediatamente a medida de sua grandeza correspondente na outra partícula distante fica determinada. É como se só a observação de uma grandeza em uma partícula acarretasse a da outra instantaneamente e à distância; é como se ocorresse uma ação fantasmagórica à distância.

Quem perde a propriedade entrelaçada é a partícula observada, que nos informa a da outra. Não havendo comunicação instantânea à distância, mas é como se assim fosse, pois descobre-se instantaneamente a propriedade de estrutura distante, como se fosse gerada pela observação.

Assim, um sonho de Einstein ocorre, um de seus fantasmas é morto; um mistério é desfeito.


José Roberto é professor Física, tendo se formado pela UFMG. Atualmente, é aposentado e teve a licenciatura como a profissão de toda a sua vida, durante a qual tem desenvolvido a teoria, que agora divulga. Seu e-mail é: [email protected]

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