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Indivíduos invadem a Apae de Lagoa da Prata e levam 25 aves

Fotos: Arquivo da instituição

A proposta de criação do galinheiro da Apae surgiu há seis anos com a doação dos próprios alunos que cuidam da horta da instituição

Funcionários da Apae foram surpreendidos na manhã de hoje (28) ao chegarem para trabalhar e encontrarem o local arrombado. Cerca de 25 aves foram roubadas, entre elas, um galo, galinhas, frangos e pintinhos. A Polícia Militar foi chamada e a ocorrência foi registrada.

A proposta de criação do galinheiro da Apae surgiu há seis anos com a doação dos próprios alunos que cuidam da horta da instituição. De acordo com a professora Kênia, responsável pelo viveiro, com as aves era possível fazer um sistema de plantio mais orgânico e mais rápido. “Tendo as galinhas não havia a necessidade de jogarmos veneno para acabarmos com os matinhos, elas comiam. Mas não parou por aí, pois elas começaram a botar, aumentando assim a quantidade de aves”.

Kênia ainda explicou que a Apae tinha o objetivo de ainda este ano começar a vender as aves para arrecadar dinheiro para ajudar a custear a instituição. “Nós já vendemos os ovos e para aumentar a renda iríamos vender as galinhas também. Tínhamos 53 aves, sendo dois galos. Além disso, a Apae cria patos, o que, futuramente, também pretendemos aumentar a produção para venda”.

A professora também informou que a Apae e a Escola Helena Aparecida tem uma oficina de qualificação profissional através da horticultura e do viveiro. “Essa é uma forma de ajudar os alunos a trabalharem e aprenderem uma profissão. O contato com o animal possibilita aos alunos o aumento da responsabilidade e interação. Esse cuidado é diário”.

O crime

Kênia contou que ao chegar na Apae para trabalhar, notou que havia algo errado. “Cheguei no viveiro e vi uma chibanca (ferramenta), coisa que não deixamos exposta por causa do perigo para os alunos e usuários. Também tinha uma bolsa jogada e uma escada que logo vi que não nos pertencia. Um dos alunos me perguntou: – Cadê o galo amarelo? Foi aí que fomos contar as galinhas e percebemos que se tratava de um crime. Só ficaram os pintinhos que estavam em um viveiro menor. Eles levaram até as aves que estavam chocando”, afirmou.

Antes de fugirem, os autores ainda mataram uma das aves, deixando todas as penas e o “papo”.

Ajuda

A Apae pede que as pessoas sejam prudentes na hora de comprarem aves, pois podem estar contribuindo para que mais crimes como este aconteçam. “Pedimos que as pessoas se certifiquem ao comprarem galinhas caipiras vivas ou abatidas. Nosso galo é amarelo, bonito. A vida dos alunos aqui é ir para esse viveiro, faz falta para eles, eles amam”.

Quem puder contribuir com a Apae e fazer doações de galinhas e pintinhos pode entrar em contato com a instituição para que a coleta seja feita. “Esse é um projeto grandioso que ganhou um prêmio em Belo Horizonte. Nós ficamos muito tristes, principalmente os alunos por verem nosso projeto terminar desse jeito.

Ajude a Apae: 3261-4749

 

 

 

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