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Secretário de Esportes é suspeito de agredir filho de 8 anos

Menino disse para a professora que apanhou de chinelo do pai. Pai disse que vai permanecer em silêncio; ele já alvo de outra polêmica

 

O secretário de Esportes deIguatama Avelino Silva é suspeito de agredir o filho de oito anos. Segundo a Polícia Militar (PM), um boletim de ocorrência foi registrado na tarde dessa quarta-feira (27) e a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. Em conversa pelo telefone com o G1, Avelino disse que em respeito ao filho e a família vai permanecer em silêncio.

De acordo com o delegado da Polícia Civil de Formiga Luís Paulo Oliveira, o menino estava na escola quando disse à professora que sentia dores no corpo porque o pai teria batido nele com um chinelo. Ela percebeu alguns hematomas nele e acionou o Conselho Tutelar. O garoto foi levado para o Hospital Municipal São Francisco, onde passou por exames, mas já teve alta e foi levado para a casa. O Conselho Tutelar registrou um boletim de ocorrência.

O delegado informou que o pai não foi detido, pois não houve flagrante, contudo, o secretário será chamado para prestar depoimentos, assim como a vítima, a professora, os militares responsáveis pelo registro da ocorrência e três conselheiros tutelares. Ainda segundo Luís Paulo, nos exames do menino constou que não houve lesões, mas alguns hematomas.

Polêmica
Em abril deste ano o secretário de esportes da cidade esteve envolvido em outro registro de ocorrência. Na época, a treinadora do time feminino de futsal, Andreza Isabel Vieira, acusou Avelino de perseguição política e homofobia depois que o time foi proibido de treinar nas quadras do município. O secretário explicou que o motivo do pedido para retirar a equipe da quadra foi para priorizar as equipes que participarão dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg), já que o time não estava inscrito na competição.

Andreza contou que as meninas treinavam na quadra do poliesportivo quando a equipe masculina de futsal exigiu que elas deixassem o local. “Eles ligaram para o secretário e ele disse que era para retirar a gente da quadra porque a gente não estava inscrita no Jemg. Disse para os meninos chutarem bolas contra as meninas até elas saírem da quadra e que toda a equipe estava proibida de frequentar qualquer quadra da cidade. Nessa quarta-feira fomos treinar na quadra de Garças e outros adolescentes voltaram para atrapalhar o nosso treino. Chamamos a PM e só conseguimos treinar depois de muito custo”, relatou a técnica.

Ainda segundo Andreza, a recusa das adolescentes em participar do Jemg, a opção sexual dela e diferenças políticas entre ela e o secretário de Esportes podem ter contribuído para a discussão. Em conversa com o G1 no dia 3 de abril deste ano, o secretário desmentiu todas as acusações envolvendo diferenças políticas e preconceito quanto a sexualidade da treinadora.

“Não é perseguição política e nem preconceito pela opção sexual. O que eu andei dizendo não foi sobre assédio, mas que as quadras estavam abandonadas quando eu assumi esse cargo. Que elas eram usadas como ponto de drogas, prostituição e eu reformei tudo. Elas estão se fazendo de vítimas porque não conseguiram se inscrever”, disse na época.

 

Fonte: G1

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